Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Sabrina Munck do
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Orientador(a): |
Lopes, Jader Janer Moreira
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Banca de defesa: |
Souza, Maria Zélia Maia de
,
Vanegas, Catalina Trujillo,
Costa, Bruno Muniz Figueiredo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15210
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Resumo: |
A alteração de cotidiano, devido à pandemia do Coronavírus 2020/21, trouxe a oportunidade de se olhar a espacialidade escolar por outras orientações. Possibilitando os fazeres intrínsecos no correlatar das reflexões. Jeitos delicados possibilitaram a não-hierarquização do conhecimento, mas a possibilidade de relacionar teoria e prática em uma escrita sui generis, a partir de uma autobiografia que, por si só, já é ímpar. Vivências peculiares de uma escola da rede municipal de Juiz de Fora/MG que, em terreno inabitual de passagem da Covid-19 pela cidade, faz o excepcional para construir o cognitivo a partir de diálogos democráticos e interdisciplinares com os sujeitos envolvidos. A pesquisa é uma escritura do vivido, desse ato consciente e prudente. Responsável. Cumpridor e muito criterioso dos professores frente à escola pública em meio à situação de calamidade sanitária. Desta escrita etérea, que correlaciona fatos anteriores e experiências atuais e pessoais que vão se entrelaçando, sem seguir ordem cronológica de apresentação às atividades remotas, ganha forma de texto o diálogo entre vivências e pensamentos no passar do vírus pela cidade. A Covid-19 assolou e temorizou. Alterou o cotidiano e aquilo que nos era ordinário. Mudou não somente uma vida, mas a de todo um planeta. Trouxe a tecnologia para dentro das escolas. O texto traz o narrar estando no texto. Vivenciei o passar do novo Coronavírus pela cidade sendo professora numa instituição pública. O caminho escolhido foi expor sabores e dissabores, encontros e desconfortos de um processo que transita entre escrever e lecionar por entre escombros. Proponho percorrer cascalhos na tentativa de garimpar a poética da resistência e da resiliência escolar. Esboço de vida e escrita misturam-se nas referências, registros e memórias inventadas e inventariadas nesse transcurso. Convido o leitor a habitar pelas pequenas histórias e as minúsculas geografias que decorrem a superfície dessa escola que se espacializou pelo virtual. Em suma, é um chamamento para o "transver" e cada capítulo é assim nomeado. Convoca a inspiração de pensar o mundo a ser visto com olhos inventivos abotoados de memória e imaginação. Belezuras que provocam giros por outros ângulos a serem vistos por mais vezes, a fim de instigar a expansão a partir de possibilidades mil. Sendo convite ao mergulho por entre singularidades e coletividades. A banharem-se em vivências pelos arquivos da escola e, a saber-se estar, diante de fonte histórica desse tempo de escola remota. Encontramos práticas e reuniões pedagógicas, devolutivas e histórias das crianças, tudo devidamente registrado e posto no texto através da narrativa. Deste ponto, olhar para si e olhar para o mundo. Anunciando nossa singularidade e presença. Descobrindo e descortinando a vida destes fazeres recuados da escola que se abre em outras fronteiras com regalo. Efetivo de práticas criativas cheias de veemências suaves. |