Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Amanda Chaves
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Orientador(a): |
Magalhães, Raul Francisco
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Banca de defesa: |
Souza, Euclides Mauricio Siqueira de
,
Eigenheer, Emílio Maciel
,
Dutra, Rogéria Campos de Almeida
,
Fraga, Paulo Cesar Pontes
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/593
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Resumo: |
A pesquisa apresentada neste texto busca compreender a constituição da metáfora do “lixo social” e as implicações acerca do Acolhimento Institucional como medida protetiva para a Infância, Adolescência e Juventude em situação de direitos violados. Na elaboração deste trabalho buscou-se delinear um retrato da política institucional vigente, e também investigar quais impactos este tipo de acolhimento pode gerar na vida daqueles que se encontram sob o amparo das instituições aqui estudadas. Na pesquisa de campo, o locus investigado equivaleu a quatro instituições de acolhimento do município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Por meio de uma abordagem qualitativa, o método de estudo consistiu em uma techné, isto é, uma forma muito singular de escutar as histórias, neste caso, especificamente as histórias das crianças, adolescentes e jovens das instituições aqui retratadas. O trabalho de observação participante seguiu o procedimento de uma observação geral das condições de cada instituição e, aos poucos, de aproximação com as histórias mais representativas de cada contexto. A entrevista-conversa e o registro etnográfico garantiram o relato da experiência de como é viver em instituições de acolhimento, e qual subjetividade é construída ali dentro. Na análise dos dados, adverte-se que as instituições tornam-se uma caixa preta em que se depositam uma geração de crianças e adolescentes entregues à tutela do Estado. Formadores de uma juventude descrente e que pressagia seu desajuste social, lutam contra o tempo, apressados, pois ao completarem dezessete anos e onze meses de idade não têm a quem recorrer, para onde ir, e não foram preparados para a competição via mercado de trabalho no mundo contemporâneo. Neste sentido, esta pesquisa propõe-se ao serviço de alertar sobre a constituição de uma variedade de “lixo social” e, ao mesmo tempo, reivindicar a garantia que crianças, adolescentes e jovens possam se constituir verdadeiramente enquanto sujeitos de direitos. |