A escrita monitorada: o que é? Como se faz? Para que serve?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Jeane Geralda Câmara lattes
Orientador(a): Bronzato, Lucilene Hotz lattes
Banca de defesa: Ribeiro, Patricia Ferreira Neves lattes, Lima, Carmen Rita Guimaraes Marques de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras)
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3357
Resumo: O presente trabalho apresenta uma nova intervenção didático-pedagógica voltada para o ensino-aprendizagem da produção escrita do aluno em sala de aula. Tal intervenção denominada de escrita monitorada é uma tecnologia de ensino inovadora e se constitui de uma prática de escrita de gêneros diversos, orientada e mediada por roteiros de textualização a partir de um texto modelar e que envolve a participação controlada e controladora do professor. Este trabalho, além de apresentar esta nova tecnologia de ensino, objetiva, ainda, verificar se uma escrita mais mediada favorece um desempenho mais proficiente na produção de textos de alunos do ensino fundamental II. Tomaram-se como fundamentação teórica estudos na área da neurociência - interface entre as neurociências e a educação - (CONSENZA e GUERRA, 2011; VIGOTSKI, 1994 e 2012); a teoria dos gêneros textuais (BAKHTIN, 2003, BRONCKART, 2012; DOLZ e SCHNEUWLY, 2011); estudos sobre aprendizagem, desenvolvimento cognitivo (TOMASELLO, 2003; VIGOTSKI, 1994 e 2012; WOOD, 2003); e literaturas no campo da Línguística Aplicada. A partir do referencial teórico sociointeracionista de Bronckart (2012) desenvolveu-se o processo analítico, tendo como corpus as produções discentes na forma livre e na versão monitorada de um mesmo aluno de uma turma do oitavo ano do ensino fundamental II, de uma escola pública estadual da cidade de Juiz de Fora – MG (na qual a professora-investigadora era professora no período investigativo). A metodologia usada foi a da pesquisa-ação e tomou-se, como princípio metodológico, a análise qualitativa-interpretativista. Os resultados da análise mostraram considerável avanço na produção escrita do aluno, com destaque para a infraestrutura geral do texto, que corresponde aos aspectos macroestruturais do texto, assegurados pela ferramenta proposta.