Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rafael, Carla Beatriz da Silva
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Orientador(a): |
Ferreira, Maria Elisa Caputo
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Banca de defesa: |
Denari, Fátima Elisabeth
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Morgado, Fabiane Frota da Rocha
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação Física
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Departamento: |
Faculdade de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1457
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Resumo: |
Este estudo pretende identificar e investigar, junto ao público com deficiência física congênita, no município de Juiz de Fora, MG, as representações pessoais e sociais sobre Educação Física na infância e adolescência e quanto à atividade física na vida adulta. Procura, também, estudar e refletir, à luz da literatura contemporânea, a Teoria das Representações Sociais e as relações das pessoas com deficiência, bem como a prática ou não da atividade física no decorrer de suas vidas. Buscou-se recorrer aos conhecimentos de autores que estudam o tema deficiência e Educação Física, entre eles, Morgado et al (2013); Duarte et al. (2013); Denari (2001, 2012); Cambruzzi (2012); Ferreira, Guimarães (2003); Ferreira (2003); Mazzotta (2002); Glat (1995), entre outros. Optou-se pela abordagem qualitativa e descritiva, de natureza exploratória por meio da investigação de relatos autobiográficos. Entre alguns estudos que embasam esta metodologia, podem ser citados Mattos, Rosseto Júnior e Blecker (2008), Ferreira (2007) e Bruner (1997). O estudo foi realizado em duas fases complementares. A primeira buscou rastrear as pessoas com deficiência física da cidade de Juiz de Fora, MG. Na fase 1 foram cadastradas 91 pessoas sendo 50 pessoas com deficiência física e 41 pessoas com deficiência física congênita, tendo como intenção, em uma segunda fase, selecionar por conveniência e entrevistar pessoas com deficiência física congênita. Foi determinada uma amostra de 10 pessoas, com respaldo na técnica de saturação. Os dados foram analisados a partir da Análise de Conteúdo de Laurence Bardin (2011). Neste estudo foram encontradas três grandes categorias, representações sociais e pessoais sobre a deficiência, representações sobre educação física e adolescência e representações sobre atividade física na vida adulta. Concluiu-se que as pessoas pesquisadas passaram por um processo exaustivo de aceitação e de superação da deficiência que sempre as acompanhou, desde o nascimento. Se, por um lado, a deficiência física congênita vem acompanhada de angústias, incertezas e dificuldades de diversas ordens, por outro, essas circunstâncias levaram essas pessoas a relatarem a representação social e pessoal da deficiência como uma lente pela qual este indivíduo é visto e pela qual ele próprio enxerga seu mundo. Percebeu-se, com clareza, que muito temos a aprender com as pessoas com deficiência física congênita, que aprenderam a viver e enfrentar os desafios que a vida lhes apresenta sem medo de serem felizes. |