Efeito do peroxido de hidrogênio sobre a produção de citocinas pró-inflamatórias em células HEPG2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ribeiro, Victória de Souza Gomes da Cunha lattes
Orientador(a): Souza, Cláudio Teodoro de lattes
Banca de defesa: Ramos, Camila de Oliveira lattes, Muller, Alexandre Pastoris lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17259
Resumo: Em 2022, aproximadamente 2,5 bilhões de adultos apresentavam excesso de peso. Associadas a este quadro, diversas comorbidades surgem, entre elas o diabetes, que está relacionado à hiperglicemia e à resistência à insulina, devido a uma falha na produção de insulina ou à incapacidade de utilizá-la adequadamente. Relacionado a isso, o estresse oxidativo tem sido associado ao diabetes mellitus tipo 2 (DM2), porém os mecanismos moleculares exatos envolvidos nesse processo ainda não são totalmente compreendidos. Portanto, contribuições são necessárias para um melhor entendimento dos mecanismos moleculares que ligam o metabolismo glicêmico ao estresse oxidativo. OBJETIVO: Avaliar a participação do estresse oxidativo, na presença de peróxido de hidrogênio, induzindo resistência à insulina em células HEPG2. METODOLOGIA: Foi realizada cultura de células HEPG2 em meio DMEM, contendo 10% de soro fetal bovino, 100 unidades/ml de penicilina e 100 μg/ml de estreptomicina, com n = 4 e duplicata técnica. Após o tratamento com H2O2 e insulina, o H2O2 foi administrado nas doses de 10, 50, 100 e 500 pmol/L com tempos de exposição de 0, 2, 12 e 24 horas. A insulina foi administrada na dose de 10 mmol/L, com tempos de exposição de 10 minutos e 24 horas, também com n = 2 e duplicata técnica. Foram avaliados o mecanismo de resistência à insulina e a histologia das células, além de serem realizados testes de ELISA. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As imagens obtidas confirmaram as características morfológicas típicas das células HEPG2. No presente estudo, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) nos níveis de TNF-α (F = 0,857; p = 0,636) e IL-10 (F = 0,486; p = 0,899) entre os grupos tratados e não tratados. CONCLUSÃO: Neste estudo observou-se que o tratamento com H2O2 não alterou significativamente os níveis de citocinas analisadas. Todavia, a continuidade desse estudo evidenciará se o peroxido de hidrogênio está envolvido na fisiopatologia da resistência a insulina.