Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Lílian do
 |
Orientador(a): |
Dias, Iêda Maria Ávila Vargas
 |
Banca de defesa: |
Salimena, Anna Maria de Oliveira
,
Silva, Leila Rangel da
,
Friedrich, Denise Barbosa de Castro
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
|
Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2304
|
Resumo: |
A comunicação faz parte de um processo contínuo que envolve sujeitos e fatores, em que uns agem sobre os outros, influenciando e sendo estimulado por mecanismos sonoros, táteis, visuais e dolorosos. A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é um ambiente repleto destes mecanismos. O contato com este ambiente propicia ao recém-nascido uma experiência diversa daquela vivenciada antes do nascimento, no útero materno. Ao receber estes estímulos, o recémnascido reagirá demonstrando bem-estar/conforto ou desconforto/incômodo, através de códigos não verbais. Traçaram-se como objetivos deste estudo: descrever os elementos de comunicação não verbal do recém-nascido internado em UTIN que são identificados e decodificados pelo enfermeiro; e discutir a comunicação não verbal do recém-nascido, internado em UTI neonatal, sob a luz da Teoria Cinésica. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, descritiva, cujos dados foram coletados em um Hospital da Zona da Mata mineira através de entrevista semiestruturada com 16 enfermeiros atuantes em UTI neonatal. As unidades temáticas que emergiram desta investigação foram: o Entendimento do enfermeiro sobre a comunicação não verbal do recém-nascido; A interpretação/decodificação dos enfermeiros para as manifestações expressas pelo recém-nascido; e A valorização da comunicação não verbal na UTI neonatal. Evidenciamos que a comunicação faz parte da vida desde a gestação e pode influenciar e interferir fortemente no desenvolvimento e crescimento, não havendo sustentação científica para a afirmação de que o neonato não se comunica, ao contrário, o não verbalizar não implica no ato de não comunicar-se. Assim, este estudo almeja cooperar como consulta e reorientação aos profissionais da enfermagem, oferecendo subsídios para uma melhoria contínua na qualidade da assistência prestada por estes no cuidado ao recém-nascido. |