Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Petrich, Lademir Renato
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Orientador(a): |
Dreher, Luís Henrique
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Banca de defesa: |
Araújo, Saulo de Freitas
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Silva, João Carlos Salles Pires da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3349
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Resumo: |
O filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) é conhecido por seu acentuado pessimismo. O mundo não é o melhor dos mundos possíveis e a sua não existência é preferível a sua existência. O mundo carrega em sua existência um caráter de culpabilidade. O pessimismo schopenhaueriano não é decorrente da somatória de eventos tristes e dolorosos ou da verificação da ausência de eventos felizes. Ele está alicerçado sobre a sua metafísica. Schopenhauer identifica a essência íntima do mundo – a Vontade – como a raiz de toda dor e sofrimento. A Vontade é a fonte de dores porque ela é querer. O querer da Vontade está lançado ao infinito. Schopenhauer propõe a fuga destes sofrimentos através da libertação proporcionada pelo conhecimento melhor. É esse excedente de conhecimento que capacita o reconhecimento de que toda a natureza partilha da mesma essência. É esse conhecimento que origina a compaixão pela mesma essência sofredora e que capacita a liberdade. O ser humano não mais quer. Ele deliberadamente – partilhando com a Vontade do atributo da liberdade – nega em si mesmo aquilo que a Vontade quer. Ele se resigna. Nesta resignação, ele busca o ascetismo da castidade, da pobreza voluntária e de condições mínimas de existência. É mediante a resignação que ele alcança a bemaventurada paz do nada. |