Comédias de uma vida arriscada: risco e riso na crônica brasileira contemporânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Neves, Teresa Cristina da Costa lattes
Orientador(a): Furtado, Fernando Fábio Fiorese lattes
Banca de defesa: Pereira, Edimilson de Almeida lattes, Ribeiro, Gilvan Procópio lattes, Simon, Luiz Carlos Santos lattes, Vaz, Paulo Roberto Gibaldi lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Joy
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1116
Resumo: A abordagem da temática do risco sob o enfoque do riso tem sido prática recorrente na produção de cronistas brasileiros contemporâneos, tendência na qual o risco se impõe como objeto e o riso se revela como estratégia. Ao tornar risíveis, em seus textos, as ameaças com as quais lidamos cotidianamente, esses textos denotam nosso ânimo para enfrentar aflições pessoais e coletivas, evidenciando aspectos culturais relevantes, maneiras de pensar e agir peculiares de nosso tempo. Os conceitos de risco, riso e crônica são explorados por meio de uma abordagem diacrônica e sincrônica, bem como desdobrados em um panorama teórico-conceitual mais amplo no qual são investigadas as noções complementares de experiência e reflexividade, felicidade e alegria, memória e esquecimento. Os contrastes e distâncias aí evidenciados servem para problematizar as relações entre risco e riso no corpus literário selecionado. O estudo analítico abrange 15 crônicas de Luis Fernando Verissimo, João Ubaldo Ribeiro, Millôr Fernandes e Moacyr Scliar. O objetivo mais amplo do estudo é investigar o modo pelo qual se exprime nos textos escolhidos o enredamento do risco e do riso em circunstâncias existenciais características da época atual. Aventa-se, entre outras, a hipótese mais geral de que a crônica oferece-se como espaço de mediação entre o registro de comportamentos tipicamente contemporâneos e a recriação artística de vivências genuinamente humanas.