Da argumentação no Facebook ao debate regrado: usando novas ferramentas na prática de textos argumentativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ricardo, Wuilton de Paiva lattes
Orientador(a): Weiss, Denise Barros lattes
Banca de defesa: Karwoski, Acir Mário lattes, Ribeiro, Patricia Nora de Souza lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras)
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5773
Resumo: Neste trabalho, propõe-se uma análise das estratégias argumentativas utilizadas por alunos na rede social Facebook e em um debate regrado, em aulas de Português, na educação básica, observando-se os resultados obtidos na prática de textos argumentativos. A pesquisa deu-se com uma turma de 8º ano de uma escola pública municipal. O trabalho foi dividido em duas etapas distintas: primeiramente, os alunos foram levados a argumentar em uma discussão mediada pelo professor usando a rede social e, em seguida, em um debate regrado público. Os temas debatidos surgiram devido às necessidades reais dos alunos. Foram analisados, a partir dos tipos de argumentos propostos por Perelman e Olbrechts-Tyteca (2000), tanto o conjunto de argumentos apresentados pelos alunos no Facebook, quanto os argumentos usados durante o debate regrado. Os resultados obtidos mostraram-se relevantes no campo das teorias da argumentação, pela força argumentativa na desfesa da tese; na área da variação linguística, pela utilização da linguagem adequada ao gênero; na motivação pelo trabalho e nos efeitos sociais na vida dos discentes. Desta forma, aproximando-se teoria e prática, na rede e fora dela, propõe-se o uso de novas tecnologias na educação para desenvolver a oralidade e fomentar nos alunos a habilidade de argumentação, procurando formar cidadãos mais críticos e éticos. Transpõe-se, assim, as paredes da escola para interferir positivamente na vida social desses alunos