Dois ensaios sobre a economia brasileira: analises sistêmicas da estrutura produtiva e do setor energético

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Viggiano, Leonardo Cordeiro de Farias lattes
Orientador(a): Perobelli, Fernando Salgueiro lattes
Banca de defesa: Gomes, Alexandre Lopes lattes, Faria, Weslem Rodrigues lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2254
Resumo: O objetivo desta dissertação é apresentar uma análise sistêmica tanto da estrutura produtiva brasileira como da estrutura do setor energético nacional para os anos de 2005 e 2011 a partir de Matrizes de Contabilidade Social (MCS). Para tal, ela foi separada em dois ensaios. O primeiro traz inovações na análise sistêmica ao realizar uma decomposição dos multiplicadores em Efeito Direto, Indireto e Induzido, que só é possível de ser realizadas com as informações da MCS. Os resultados dessa etapa mostraram que Efeito Induzido é aquele com maior importância entre os três efeitos decompostos. Dessa forma, ao incluir esse efeito na análise, o papel dos setores como propagadores do crescimento da atividade produtiva deixa de ser subestimado, principalmente em relação aos setores de serviços, que apresentaram maiores valores para o Efeito Induzido. Além disso, o ensaio traz abordagens tradicionais na literatura nacional como setor-chave, analise da “paisagem econômica” e análise dos multiplicadores de emprego. Já o segundo ensaio, avalia a questão energética a partir: dos indicadores de “multiplicadores de energia”; da decomposição estrutural do consumo energético; e de uma abordagem de Análise Fatorial (AF) que objetiva identificar os padrões entre o consumo energético de cada setor e suas respectivas características produtivas. Os resultados atestaram o caráter “renovável” do consumo energético nacional além de demonstrar que as Famílias possuem características de consumo de energia próximas da média dos setores produtivos nacionais. Além disso, não foi possível afirmar que setores com maior integração produtiva são aqueles que possuem maior intensidade de consumo de energia ou outros atributos energéticos, ou vice-versa. Dessa forma, apesar de ser fato estilizado que o consumo de energia de um setor está ligado à sua produção, esse consumo não tem ligação direta com as suas características de ligações intersetoriais com outros setores da economia.