Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Douglas Willian
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Orientador(a): |
Noé, Sidnei Vilmar
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Banca de defesa: |
Pires, Frederico Pieper
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Oliveira, Wanderley Cardoso de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1849
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Resumo: |
Para Luc Ferry, a contemporaneidade se caracteriza fundamentalmente como a era do amor. Segundo o autor, a secularização e o processo de desconstrução acontecidos na Filosofia não legaram ao homem uma sociedade sem fundamentos, nem mesmo um pessimismo niilista. Ao contrário, o que se vê é uma divinização do humano através da valorização do outro como aquele que permite ao homem a saída de si, e, assim, a ultrapassar os limites subjetivistas ao expandir seu pensamento. Essa divinização é um resultado claro da valorização da liberdade, sendo essa a centelha divina no humano. Afinal, a liberdade é caracteristicamente o que descoloca o homem para além de todos os determinismos, permitindo, assim, o fazer-se a si mesmo. Nesse sentido, o que se vê é um rompimento, segundo o autor, com todas as formas tradicionais de pensamento e uma superação do religioso e suas seduções. O homem-Deus, é, portanto, o grande responsável por todo o processo de secularização: tanto da moral e do amor quanto da própria espiritualidade. Nesse contexto, torna-se visível uma espiritualidade, aparentemente laica, pautada no ágape secularizado, que se apresenta, antes de tudo, como uma espiritualidade cristã, porque não consegue se desvencilhar, em suas próprias bases, da influência do amor cristão. |