Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Mariana Guimarães
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Orientador(a): |
Christo, Maraliz de Castro Vieira
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Banca de defesa: |
Barata, Alexandre Mansur
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Fernandes, Cybele Vidal Neto
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5537
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Resumo: |
A partir da data de sua inauguração, em 1826, a Academia Imperial de Belas Artes, como uma das principais instituições oficiais do período, passou a incumbir-se da criação de símbolos nacionais, responsáveis pela formação de um imaginário nacional. A necessidade de se construir uma história, que dotasse o país de um passado único e coerente, tornou-se uma das principais demandas do projeto pós-independência, através do qual se buscava formar um Estado e construir uma Nação em solo tropical. Esta pesquisa se insere na atual tendência da historiografia brasileira e busca promover uma reavaliação crítica do contexto de produção artística do século XIX, tendo como objeto de estudo a relação interdependente estabelecida entre a Academia Imperial de Belas Artes e o Estado Imperial, durante o Segundo Reinado (1840-1889). Especificamente, buscamos analisar o fenômeno de mecenato artístico no cenário oficial dos Oitocentos, entendendo-o como um processo dialógico, que envolvia o financiamento da Academia Imperial de Belas Artes por parte do Governo Imperial e a prestação de serviços por parte da instituição artística. Levantamos também informações acerca dos artistas financiados pela Casa Imperial e das obras encomendadas e/ou adquiridas pelas instâncias do Estado, ao longo do período proposto. Através do processamento dos dados obtidos, objetivamos identificar as temáticas artísticas valorizadas entre 1840 e 1889, relacionando-as ao contexto em que foram produzidas e adquiridas. |