Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bittar, Danielle Tristão
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Orientador(a): |
Leal, Paulo Roberto Figueira
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Banca de defesa: |
Lopes, Boanerges Balbino
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Brinati, Francisco Angelo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9564
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Resumo: |
A Polícia Civil de Minas Gerais vem tentando se adequar às novas tecnologias da comunicação, procurando difundir cada vez mais mensagens relativas aos seus serviços, através das mídias digitais, além da continuidade de utilização dos meios tradicionais, mas a utilização dessas ferramentas não tem sido suficiente para conter o descontentamento. A julgar pelas evidências de críticas do público externo quanto aos serviços prestados e o descaso que a instituição e o governo de Minas Gerais têm com questões atinentes ao próprio trabalho policial, nosso problema de pesquisa diz respeito à capacidade dos esforços comunicacionais se adequarem aos parâmetros sugeridos pela literatura acadêmica de Comunicação Organizacional. Num contexto como esse, eles seriam fundamentais para reduzir os efeitos negativos dessa visão. A hipótese a ser aqui testada, com base no corpus analisado, refere-se à tese de que provavelmente, em função da cultura organizacional haja uma resistência à adoção de uma política de comunicação mais aberta. Numa instituição marcada por uma cultura conservadora, sistema hierárquico rígido e relações de poder que tendem a favorecer aqueles que estão no topo de seu organograma, esses seriam fatores que interfeririam negativamente nos fluxos comunicacionais, causando desmotivação ao público interno e uma imagem incompatível com o que a organização prega. Sabe-se que a maioria dos servidores atuantes na Assessoria de Comunicação Social são destinados ao tratamento da comunicação externa. Acredita-se, por isso, que a comunicação interna não seja preocupação imediata da chefia. A Análise de Conteúdo dos boletins internos publicados na intranet da PCMG durante o período de um mês (15 de julho a 15 de agosto de 2018) pretende buscar indícios de cultura, hierarquia e poder e testá-los de modo a se poder inferir se essas características possuem ou não influência na comunicação interna da instituição. Foram coletados 50 textos de responsabilidade da Assessoria de Atos, os quais foram categorizados e analisados seus conteúdos, dentre critérios semânticos, sintáticos, léxicos, expressivos, além da apresentação visual. A escolha dos boletins internos se deu pelo fato dos mesmos estarem sempre disponíveis para consulta e também de ser a intranet o único produto disponível de comunicação interna. O trabalho requereu ainda um aprofundamento do contexto histórico e o conhecimento das ferramentas e estratégias de comunicação utilizadas pela organização, tendo como foco o público interno. |