Cobertura vegetal das regiões urbanas de Juiz de Fora - MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Paula, Isabela Fernanda Moraes de lattes
Orientador(a): Ferreira, Cássia de Castro Martins lattes
Banca de defesa: Steinke, Ercília Torres lattes, Marques Neto, Roberto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Geografia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5915
Resumo: A cobertura vegetal, entendida como o conjunto das tipologias arbórea, arbustiva e rasteira, constitui um importante elemento a compor os centros urbanos em função dos diversos benefícios de cunho ecológico, social e estético que proporcionam. Nesse sentido, o conhecimento de sua ocorrência no espaço torna-se fundamental tanto para se identificar as funcionalidades destes no meio quanto para se instituir políticas ambientais que visem melhorias na sua disposição. Sendo assim, considerando a relevância deste recurso natural, esta pesquisa buscou identificar a vegetação existente nas Regiões Administrativas do município de Juiz de Fora. Os resultados obtidos demonstram uma distribuição destituída de homogeneidade, evidenciando maiores fragmentos nas áreas periféricas e reduzidos remanescentes no sentido noroeste-sudeste, revelando um processo de uso e ocupação da terra mais intenso nesses locais. Nota-se, dessa forma, a ocorrência de manchas de vegetação mais pontuais e espaçadas nesses trechos, típicas da categoria Isolated, definida pelo pesquisador Jim como dominante de áreas impermeabilizadas, enquanto nas áreas próximas as bordas dos limites, encontram-se o tipo Connected, caracterizado pela presença de verde urbano mais contíguo e de maiores extensões. Tais aspectos refletem diretamente nos resultados dos índices de cobertura vegetal obtidos, no qual a Região Centro abrange os menores valores em relação as demais. No que se refere aos espaços de integração urbana e espaços livres de construção, observa-se escassez do elemento vegetativo nesses sistemas, visto que o primeiro abrange menos de 2,1% das regiões e o segundo menos de 1,5%, o que demonstra a necessidade de melhorias nesses ambientes, de forma a contribuir mais efetivamente ao bem estar humano.