Ser aluna/o... (des)construindo identidades e diferenças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Toledo, Cristina lattes
Orientador(a): Marques, Luciana Pacheco lattes
Banca de defesa: Ferrari, Anderson lattes, Guareschi, Neuza Maria de Fátima lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3478
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi problematizar os discursos que estão postos sobre o que é ser aluna/o, mostrando seu caráter histórico e, portanto, algo que está sempre em construção. Para tanto, utilizei como referencial teórico-metodológico a perspectiva dos Estudos Culturais e contribuições de Michel Foucault, assim como autores que utilizam tais perspectivas como Alfredo Veiga-Neto, Jorge Larrosa, Stuart Hall, Tomaz Tadeu da Silva, entre outros. A pesquisa foi feita em uma escola estadual situada na cidade de Ubá/MG. Realizei observações em turmas de Fase I e Fase II, grupos de discussão com alunas/os de cada sala, conversas com as professoras e análises de documentos da escola e do Estado. Busquei problematizar a construção das identidades e diferenças no contexto escolar, compreendendo que estas não possuem significados transcendais e absolutos, mas são inventadas, deslocadas, produzidas pelas práticas de significação ao longo do processo histórico. Os discursos presentes na escola vão construindo modos de ser e de se comportar que, muitas vezes, acabam dando origem a regimes de verdade. Como as/os alunas vão sendo construídas/os a partir desses discursos? Como essas construções das/dos alunas/os estão relacionadas com as discussões sobre identidades e diferenças? A partir dessas indagações fui tecendo este trabalho, compreendendo que a constituição das/os alunas/os ocorre numa perspectiva de singularização e de formas múltiplas.