Os significados da rotina na creche: com a palavra coordenadora pedagógica, educadoras e pesquisadora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Abreu, Maritza Dessupoio de lattes
Orientador(a): Schapper, Ilka lattes
Banca de defesa: Liberali, Fernanda Coelho lattes, Lopes, Jader Janer Moreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/779
Resumo: Esta pesquisa, que se insere na linha de Linguagem, Conhecimento e Formação de Professores do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF – Minas Gerais, propõe-se investigar quais os significados construídos pela coordenadora pedagógica, educadoras e pesquisadora a respeito da rotina de uma creche pública do município de Juiz de Fora. Tendo por objetivo compreender e refletir sobre os significados da rotina nessa instituição, como eles são construídos e compartilhados, apresenta como aporte teórico as referências da teoria sócio-histórico-cultural, em especial, as contribuições de Vygotsky. O referencial metodológico é norteado pelos princípios da Pesquisa Crítica de Colaboração (MAGALHÃES, 2002, 2004, 2006, 2009), como um processo em que todos os sujeitos da pesquisa, em um movimento de colaboração, desenvolvimento e aprendizado, são responsáveis pela produção dos dados e do conhecimento. A análise é feita por meio da argumentação, tecida a partir de excertos de sessões reflexivas realizadas com as dez educadoras e a coordenadora pedagógica da instituição pesquisada. Assim, a discussão dos resultados está pautada na análise dos dados por meio das categorias argumentativas desenvolvidas com base em Perelman e Olbrechts- Tyteca (1970/2005), Liberali (2006, 2008, 2009) e Schapper (2010), com o levantamento dos tipos de argumentos, operadores argumentativos e dêiticos. No movimento da análise, foi possível perceber a consciência das profissionais da creche em refletir a respeito da rotina, tornando algumas mudanças possíveis. Os resultados, contudo, apontam ser necessário ainda repensar questões como: (1) a possibilidade de a divisão da rotina ser mais flexível; (2) a necessidade de considerar a criança como membro capaz de constituir ativamente a organização dos tempos e espaços junto com os demais profissionais dessa instituição.