Desenvolvimento de argamassa termoisolante para revestimento de paredes de alvenaria em edificações com uso de areia de britagem e vermiculita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fonseca, Thales Daniel dos Santos lattes
Orientador(a): Oliveira, Thaís Mayra de lattes
Banca de defesa: Mendes, Julia Castro lattes, Silva, Ângelo Just da Costa e lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (PEC)
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16654
Resumo: Em todo seu ciclo de vida, as edificações consomem energia elétrica com equipamentos de climatização de ar. A crescente preocupação mundial com o uso eficiente de recursos naturais e a crise climática implicam na adoção de políticas públicas e estratégias construtivas que tornem os edifícios mais eficientes quanto ao desempenho térmico. O presente trabalho visa desenvolver argamassas cimentícias para revestimento de paredes de baixa condutividade térmica com areia de britagem da região de Juiz de Fora - MG e vermiculita expandida. Foi estudada uma argamassa de referência de cimento e areia na proporção 1:6 em volume e três argamassas com teores de substituição do agregado miúdo por vermiculita  10, 20 e 30% em volume ·, com e sem aditivo incorporador de ar (0,035% da massa de cimento). A fim de caracterizar as argamassas produzidas foram realizados ensaios de resistência mecânica, absorção de água por capilaridade, módulo de elasticidade dinâmico, densidade e de condutividade térmica em um equipamento experimental, desenvolvido na Universidade Federal de Juiz de Fora, com resultados validados por um equipamento comercial. Por meio de simulação computacional foi avaliada a economia de energia com climatização em um loft em duas localidades distintas  Rio de Janeiro-RJ, de clima quente, e São Joaquim-RS, de clima frio. A argamassa V30A  30% de vermiculita e aditivo – apresentou as maiores reduções nos valores de resistência à compressão (59%), resistência à tração (33%) , condutividade térmica (61%) e módulo de elasticidade dinâmico (72%), em relação à argamassa de referência, sem vermiculita e aditivo. A economia anual de energia obtida com o uso da argamassa V30A no envelope da edificação analisada em relação à simulação com argamassa convencional foi de 3,15% para o Rio de Janeiro (zona bioclimática 8) e de 4,90% para São Joaquim (zona bioclimática 1). Conclui-se que o uso da vermiculita é eficaz para a diminuição da condutividade térmica das argamassas estudadas, porém seu uso em revestimentos deve ser combinado com outras soluções construtivas – de cobertura, por exemplo para desempenho térmico mais importante das edificações.