Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Campos, Julia Aparecida Gonçalves
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Orientador(a): |
Salomão, Maria Margarida Martins
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Banca de defesa: |
Almeida, Maurício Barcellos
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Souza, Renato Rocha
,
Torrent, Tiago Timponi
,
Matos, Ely Edison da Silva
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5942
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Resumo: |
O presente trabalho, no escopo da Linguística Cognitiva, buscou os elementos-chave para a compreensão do fenômeno da significação e a proposição da formalização em um modelo conceitual ontológico, que subsidiasse processos de inferência na interpretação por máquinas da relação partitiva. O objetivo principal foi estudar a relação semântica partitiva tal como manifestada na semântica das línguas humanas e para isso, avança o estudo da relação a partir da perspectiva clássica lexical, limitada às expressões “é parte de” ou “tem parte” presentes em sentenças criadas, como “a asa é parte da xícara” ou “xícara tem parte asa”, para ocorrências reais extraídas de corpus, como na sentença: “a asa da xícara quebrou”. Na perspectiva da Semântica de Frames, para entender um item linguístico, é necessário entender o frame que ele evoca e as relações deste frame com outros frames. Além da descrição da relação partitiva no escopo da Semântica de Frames, o objetivo foi formalizar a relação partitiva entre frames em um modelo ontológico, apresentando a proposta de uma ferramenta para o reconhecimento da relação partitiva em sentenças. Para isso, combinamos a notação descritiva, representada na FrameNet, com informações provenientes da WordNet e da ontologia SIMPLE, recursos lexicais que assumem a Teoria do Léxico Gerativo (Pustejovsky, 1996). A criação de uma base de dados ontológica (das entidades e suas partes), como resultado do esforço de anotação de frames de uma língua, auxiliou o reconhecimento da relação partitiva em sentenças diversas e a promoveu sua legibilidade por máquinas, através da explicitação dos tipos semânticos dos elementos vinculados partitivamente. |