Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Bruna Rocha de
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Orientador(a): |
Pereira Silva, Nara Liana
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Banca de defesa: |
Barbosa, Altemir José Gonçalves
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Mármora, Cláudia Helena Cerqueira
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Dessen, Maria Auxiliadora
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Sigolo, Silvia Regina Ricco Lucato
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7150
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Resumo: |
O nascimento de uma criança com síndrome de Down (SD) pode trazer implicações ao funcionamento familiar e às relações estabelecidas entre os membros familiares. A literatura indica que os genitores de filhos com SD apresentam bons níveis de satisfação conjugal e índices de ajustamento conjugal semelhantes àqueles com filhos com desenvolvimento típico (DT). Além disso, a relação fraternal nessas famílias tem sido descrita como sendo positiva, com características de amizade, afeto, companheirismo e sincronia. Há a tendência de o irmão com DT assumir a liderança durante os episódios interativos, apresentando comportamentos diretivos em relação ao irmão com SD. Este estudo teve como objetivo descrever a qualidade das relações conjugais e fraternais em famílias com filhos com SD e as possíveis associações entre a qualidade dessas relações, a partir da perspectiva sistêmica. Foram participantes 17 famílias, sendo quatro compostas por pai, mãe e um filho biológico com o diagnóstico de SD e 13 famílias compostas por pai, mãe, um filho biológico com SD e pelo menos um filho com DT. Os dados foram coletados na residência das famílias e incluíram os seguintes instrumentos e técnicas: Questionário de Caracterização do Sistema Familiar, Entrevistas semiestruturadas, Escala de Ajustamento Díadico, Observação das interações entre as díades conjugais com utilização do vídeo, Questionário de Irmãos e Questionário de Relações Fraternais. Os resultados demonstram que as relações conjugais são caracterizadas como amistosas e ajustadas, com bons níveis de consenso, coesão, satisfação e expressão de afeto. As interações são marcadas pela proximidade e pelo clima amigável entre o casal. Ambos os cônjuges tendem a participar de forma ativa e igualitária na discussão, valorizando e reconhecendo a posição e as ideias um do outro. Já as relações fraternais são caracterizadas pela afetuosidade, proximidade e companheirismo, com baixos níveis de conflitos e rivalidade. Os irmãos com DT assumem a postura de irmão mais velho e têm comportamentos de cuidado e proteção com o irmão com SD. Observou-se associação positiva entre a coesão diádica conjugal e a amorosidade/proximidade entre os irmãos. Ademais, as esposas de casais desajustados percebem um maior nível de rivalidade na relação fraternal de seus filhos. Já os irmãos nas famílias de casais desajustados avaliam sua relação com seu irmão com SD como tendo um maior nível de conflito do que aqueles nas famílias de casais ajustados. Destaca-se a importância da realização de estudos longitudinais que utilizem abordagem multimetodológica e que investiguem a inter-relação entre os diferentes subsistemas familiares para a melhor compreensão das relações desenvolvidas nas famílias de pessoas com SD. |