Astronomia e astronáutica como instrumentos de motivação no ensino e aprendizado de física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pimentel, Cleber Batista lattes
Orientador(a): Menezes, Paulo Henrique Dias lattes
Banca de defesa: Carvalho, Elaine Aparecida lattes, Teixeira, Claudio Henrique da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (ProFis)
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
OBA
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17131
Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo a utilização da Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) como elemento motivador para estimular o interesse dos estudantes no estudo de conteúdos de física abordados na educação básica. Com esse propósito, foi criado um Clube de Astronomia e Astronáutica com o objetivo de incentivar o estudo e a pesquisa sobre temas, como força de atração gravitacional, princípio da inércia e até mesmo assuntos de física moderna e termodinâmica. As atividades foram organizadas com o auxílio de ferramentas digitais, como a plataforma Google Classroom e o aplicativo Discord. A estruturação do ambiente virtual foi inspirada na metodologia do ensino baseado em problemas (EBP) ou Problem Based Learning – (PBL). As reuniões do Clube de Astronomia e Astronáutica ocorreram de forma virtual, por meio de encontros síncronos na plataforma do Discord, e presenciais, no contraturno escolar, para construção e lançamento de um foguete de propelente sólido. Os materiais para discussão eram disponibilizados na forma de vídeos, textos, slides e sites em uma sala do Google Classroom, criada para este propósito. Nos encontros síncronos, os estudantes eram estimulados a discutir sobre o material postado anteriormente, a partir de uma questão-problema. Em alguns encontros, os estudantes também eram incentivados a responder questões sobre o conteúdo de física abordado, seguindo as orientações da metodologia da instrução por colegas. Além disso, foi disponibilizado um programa de simulação de lançamento de foguete, no qual o estudante poderia construir e lançar foguetes de forma virtual. Na última etapa da proposta, os estudantes foram estimulados a construir protótipos de foguetes reais e fazer o seu lançamento. Entendemos que a aplicação dessa estratégia foi prejudicada pelo fato de ter ocorrido no período em que os estudantes estavam saindo do isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19. Com isso, tivemos algumas limitações, mas acreditamos que a proposta pode ser aprimorada e adaptada para futuras implementações.