Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Xavier, Felipe Araújo
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Orientador(a): |
Borges, Célia Aparecida Resende Maia
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Banca de defesa: |
Lazzari, Alexandre
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Pereira, Leonardo Affonso de Miranda
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3530
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Resumo: |
Esta dissertação é fruto de uma pesquisa sobre o carnaval de Rio Novo (pequena cidade da Zona da Mata Mineira), de 1907, quando houve a fundação do primeiro Clube Carnavalesco, à 1979, período em que vejo a consolidação de um novo carnaval, promovido pelas Escolas de Samba. Isto através das representações construídas nas memórias dos depoentes, nos jornais, estatutos e nos livros de ouro e de atas, entre outros documentos. Primeiramente, resgato o passado do zé-pereira, folgança que anunciou o carnaval da cidade durante todo o século XX. São objetos do capítulo inicial a apresentação da cidade de Rio Novo, a chegada da manifestação em Rio Novo e as diversas facetas que este folguedo tomou dentro da cidade. Além disto, debato o exercício de reinvenção dessa tradição, com o resgate de seu passado nas últimas décadas do século XX e início do século XIX. No segundo capítulo enveredo para o estudo do carnaval promovido pelos Clubes Carnavalescos de Rio Novo, com sua típica divisão social. Através das representações reconstituo os perfis dos clubes carnavalescos, a circulação dos foliões nestes grêmios, as rivalidades, o policiamento e o polimento do comportamento que, corriqueiramente, se inseriam num espaço conflituoso. No terceiro capítulo abordo o processo de reorganização do carnaval de Rio Novo, com o fortalecimento das Escolas de Samba. Estas agremiações que, a princípio foram marginalizadas, paulatinamente tomaram proporções de destaque no carnaval da década de 1970, se tornando hegemônicas nos festejos, dando uma nova faceta para o carnaval rionovense, em um período de transformações sociais em que a velha segregação “racial” começava a ruir. |