Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rezende, Carla Bernardes de
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Orientador(a): |
Abdalla, José Gustavo Francis
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Banca de defesa: |
Hippert, Maria Aparecida Steinherz
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Marques, Aline Calazans
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ambiente Construído
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Departamento: |
Faculdade de Engenharia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9220
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Resumo: |
A dissertação aborda o contexto brasileiro da habitação de interesse social (HIS) ao longo da história, tendo como foco o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) e o universo arquitetônico, espacial e construtivo que envolve as unidades habitacionais (UHs) dos empreendimentos. Tendo em vista que as UHs são padronizadas e atendem a parâmetros mínimos, sem considerar a diversidade de composições familiares existentes e suas diferentes necessidades, o trabalho, mais especificamente, analisa a forma como os usuários utilizam os espaços e as dificuldades que enfrentam para desenvolverem suas atividades cotidianas e acomodarem as suas famílias. Desta forma, objetiva-se propor uma taxonomia de um “Caderno de Projetos”, tendo em vista o contexto observável de edificações em uso, classificando, a partir do processo de projeto arquitetônico, princípios a serem seguidos. Projetos estes, direcionados ao desenvolvimento de projetos de arquitetura para UHs do PMCMV, sem deixar de considerar as questões de ordem urbana e social. Para isto, analisou-se o Residencial Miguel Marinho, pertencente à Faixa 01 (0 a 3 salários mínimos) do PMCMV, nos limites da cidade de Juiz de Fora/MG, de forma a entender os problemas e as discussões relativas ao projeto, visando à produção futura de habitações com melhor qualidade arquitetônica e construtiva. Em um maior grau de especificidade, restringiu-se às avaliações das UHs e seu entorno imediato, que foi entendido como áreas de interface: área livre externa e casa (rua/casa ou ambiente exterior/ambiente interior). Como procedimentos metodológicos foram utilizados: (1) Revisão de Literatura: (1.1) Revisão Sistemática de Literatura, (1.2) Revisão Narrativa de Literatura; e (2) Pesquisa de campo, cujos instrumentos utilizados foram: (2.1) Entrevista semiestruturada, (2.2) Wakthrough; (2.3) Mapeamento Visual e (2.4) Poema dos Desejos. Um bom projeto arquitetônico além das questões físicas e técnicas, deve considerar as questões de ordem subjetiva, principalmente, daqueles que virão a ocupar os espaços projetados, de maneira que suas necessidades sejam atendidas. |