Trabalhos de campo na formação de turismólogos: afetos, subjetividades e criatividades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ricardo, Flavienne Couto lattes
Orientador(a): Pinto, Vicente Paulo dos Santos lattes
Banca de defesa: Amorim, Cassiano Caon lattes, Hissa, Cássio Eduardo Viana lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6397
Resumo: O conceito de trabalho de campo é bem difundido nas distintas áreas do conhecimento. Trabalho de campo se remete a prática, colocar “mãos à obra”, testar, comprovar, analisar, perceber, sentir, observar, podendo ir de encontro à teoria ou desmistificá-la. Aqui, trata-se de pensá-lo nas perspectivas das ciências humanas, mais especificamente na utilização desta prática pedagógica no contexto dos cursos de graduação de turismo.Nesse viés, elaboram-se construções teóricas diante a atividade turística e sua inserção na sociedade moderna, incluindo sua inserção nas universidades. A percepção sobre a necessidade de (re) pensar a formação dos bacharéis de turismo se materializa a partir das complexidades que envolvem a atividade turística, tendo em vista seu potencial crescimento mundial, o que gera grandes questionamentos diante aos seus impactos e limites.Então, questionam-se as práticas pedagógicas utilizadas no ensino superior brasileiro, principalmente, no que tange a postura passiva dos estudantes. A discussão contempla os trabalhos de campo como uma fonte de conhecimento na formação de turismólogos e, então, elabora-se um exercício de reflexão a partir da disciplina Turismo e meio ambiente do curso de turismo da Universidade Federal de Minas Gerais. Para tanto, a observação participante e a aplicação de questionários auxiliam na compreensão da representatividade do trabalho de campo para os estudantes de turismo, futuros turismólogos. Duas questões merecem destaque. A primeira, diz respeito a unanimidade dos estudantes em reconhecer o trabalho de campo como prática fundamental para a formação dos turismólogos, principalmente, porque segundo os estudantes: o objeto de estudo do turismo está contido no espaço, território e lugar e, portanto, a constante necessidade de vivenciá-lo, experimentá-lo, explorá-lo. A outra questão é o trabalho de campo ser visto como uma ferramenta de conhecimento que vai além das perspectivas acadêmicas e profissionais, revelando aprendizados que se remetem aos valores sociais e o amadurecimento de cada indivíduo participante. Assim, a pesquisa abre caminhos para mais estudos e discussões acerca da prática pedagógica trabalho de campo e sua utilização na formação de turismólogos brasileiros.