Desenvolvimento de métodos eletroanalíticos para a determinação de levofloxacina em formulação farmacêutica e urina utilizando eletrodo de carbono vítreo modificado com óxido de grafeno reduzido e nanotubos de carbono

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Farias, Davi Marques de lattes
Orientador(a): Mato, Maria Auxiliadora Costa lattes
Banca de defesa: Machado, Rafael lattes, Sousa, Rafael Arromba de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Química
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00129
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13137
Resumo: Neste trabalho, foi comparado óxido de grafeno reduzido (OGR) e nanotubos de carbono de paredes múltiplas (MWCNT) como modificadores da superfície do eletrodo de carbono vítreo para a determinação de levofloxacina. Ambos nanomateriais foram devidamente caracterizados por espectroscopia Raman, mostrando assim que de fato houve mudanças estruturais após a funcionalização. Experimentos envolvendo a voltametria cíclica, mostraram que o sensor a base de RGO apresentou maior ganho de sinal analítico para a levofloxacina em comparação com os eletrodos modificados com MWCNT (4 vezes) e sem modificação (20 vezes). O processo de oxidação da levofloxacina sobre as diferentes superfícies eletródicas foi controlado pela adsorção das espécies eletroativas e irreversível em aproximadamente + 1,0 V. Voltametria de pulso diferencial (VPD), voltametria de onda quadrada (VOQ), detecção amperométrica usando análise por injeção em fluxo (FIA-AMP) e por injeção em batelada (BIA-AMP) foram avaliadas para determinação da levofloxacina em amostras de formulações farmacêuticas, utilizando o eletrodo modificado com OGR. Os métodos desenvolvidos apresentaram limites de detecção de 1,45; 6,70; 1,90; 0,33 µmol L-1 e níveis de recuperação de 91, 106, 103 e 101 %, respectivamente. Todos os desvios padrão relativos foram inferiores a 7,0 %, indicando precisões adequadas. Os teores de levofloxacina foram concordantes com o valor estabelecido pelo fabricante do medicamento. Para análise da amostra de urina, os métodos dinâmicos FIA/BIA-AMP foram selecionados devido a elevada frequência analítica (cerca de 100 injeções por hora), sendo obtido um nível de recuperação entre 96-98%. Todos os resultados eletroquímicos foram estatisticamente comparáveis com a análise por cromatografia líquida ultra-rápida (UFLC), à um nível de 95 % de confiabilidade, demonstrando que os métodos são promissores para análises de rotina.