Das tiras ao YouTube: Mônica e as representações do feminino nas narrativas transmídia Turma da Mônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pícoli, Ione Silva Vilela lattes
Orientador(a): Ferreira, Rogério de Souza Sérgio lattes
Banca de defesa: Magaldi, Carolina Alves lattes, Fajardo, Luís Cláudio Costa, Defilippo, Juliana Gervason, Costa, Lucas Esperança da
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2022/00110
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14771
Resumo: Esta tese tem como objetivo analisar as representações de gênero da personagem Mônica nas narrativas transmídia Turma da Mônica. Ao elegermos a temática da representação de gênero como categoria de análise, impôs-se o desafio de identificarmos como suas relações são estabelecidas no universo infantil e no universo adolescente. A hipótese principal é que dessas representações emergem duas identidades distintas, que contemplam uma identidade legitimadora e uma identidade de resistência, dentro das perspectivas apontadas por Manuel Castells (2008). Consideramos, nesta pesquisa, as histórias em quadrinhos (HQs) Turma da Mônica como tecnologias de gênero e, nesse sentido, as discussões no universo infantil foram realizadas por meio do artefato cultural brinquedo (BROUGÈRE, 2004) e, no universo adolescente, pela ótica do dispositivo amoroso (ZANELLO, 2018). Para o seu desenvolvimento, apresentamos apontamentos sobre a história das HQs, sobre os movimentos feministas, bem como analisamos a trajetória de quase seis décadas da protagonista por meio dos cinco suportes selecionados: tiras, revistas, Graphic MSP, Mônica Toy e Editorial Turma da Mônica Jovem. Abordamos questões relativas aos conceitos “Cultura da Convergência”, “Cultura Participativa” e o caráter da obra enquanto narrativa transmídia, dentro dos preceitos de Henry Jenkins (2009).