Propriedades ópticas de vidros teluretos dopados com íons terras-raras e nanopartículas de ouro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Carmo, Alexandre Peixoto do lattes
Orientador(a): Bell, Maria José Valenzuela lattes
Banca de defesa: Quirino, Welber Gianini lattes, Ludwig, Zélia Maria da Costa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Física
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2972
Resumo: Neste trabalho realizaremos a caracterização óptica de matrizes vítreas, dopadas com íons terras-raras e nanopartículas de ouro, com diversas composições, mas mantendo como elemento principal o telúrio. Essas matrizes são conhecidas na literatura como vidros teluretos. Trataremos de dois conjuntos de amostras, no primeiro temos vidros teluretos com composições binária, ternária e quaternária dopadas com íons de itérbio (Yb3+); no segundo temos um vidro telureto com composição ternária dopado e co-dopado com íons de európio (Eu3+) e nanopartículas de ouro com variações no tempo de tratamento térmico. Um breve resumo histórico sobre todos os elementos terras-raras, e suas características comuns é apresentado, juntamente com informações mais aprofundadas sobre os elementos de interesse nesse trabalho, itérbio e európio. Também são discutidas algumas propriedades gerais dos vidros, e os efeitos da incidência da radiação eletromagnética sobre as nanopartículas de ouro. Discutem-se também as aplicações dos vidros teluretos e sua importância. As amostras foram caracterizadas com medidas de absorbância, luminescência e tempo de vida com o objetivo de investigarmos as variações que ocorrem para as diversas composições das matrizes no conjunto dopado com Yb3+. Obtém-se tempos de vida radiativos utilizando de forma simplificada a teoria de Judd-Ofelt e através de medidas experimentais. As mesmas medidas também são feitas com o conjunto dopado e co-dopado com Eu3+ e nanopartículas de ouro para obtermos as contribuições das nanopartículas e tempo de tratamentos térmico para as propriedades ópticas das amostras. A teoria de Judd – Ofelt é utilizada para calcular os tempos radiativos da transição do európio, obtidos a partir de espectros de luminescência. Esse método foi proposto inicialmente por Capobianco e outros [1]. A razão de utilizarmos o espectro de luminescência no lugar do habitual espectro de absorbância, é que poucas bandas de absorção são observadas com intensidade suficiente para a utilização da teoria. Verificamos a influência das nanopartículas nas propriedades ópticas do Európio.