Sem fronteiras para o check-in: computação ubíqua, hibridizações e o aplicativo Foursquare

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Praça, Gabriella Martins da Silva lattes
Orientador(a): Silveira Junior, Potiguara Mendes da lattes
Banca de defesa: Suppia, Alfredo Luiz Paes de Oliveira lattes, Silva, Cícero Inacio da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1011
Resumo: O mundo contemporâneo é marcado pela forte presença da informática nas mais diversas esferas da vida. Como elemento embutido em sistemas sociais, econômicos e culturais, o software interfere na maneira como os indivíduos se relacionam entre si, consigo próprios e com o meio à sua volta. Nesse sentido, a computação ubíqua tem desafiado a pesquisa em tecnologias da comunicação a repensar muitas das tradicionais definições na área – a começar pela própria mídia. Os atuais programas computacionais de criação e edição de conteúdo propiciam a hibridização entre distintos formatos, linguagens e estéticas, originando novas espécies midiáticas. Também têm se tornado cada vez mais fluidas, ou mesmo inexistentes, as fronteiras entre usuário e produtor de conteúdo, homens e máquinas, espaço “físico” e dimensão “virtual”. Além disso, as possibilidades de expansão sensório-cognitiva abertas pelas novas tecnologias de informação e comunicação têm instigado o questionamento do próprio conceito de “ser humano”. Este trabalho discute algumas das transformações sociais provocadas pela computação ubíqua, a partir da perspectiva dos software studies. O aplicativo para smartphones Foursquare foi objeto de estudo empírico, feito a partir de entrevistas com usuários do serviço. Na abordagem, foram discutidas questões como exploração do espaço físico a partir de dispositivos móveis de comunicação, interação entre usuários, recomendações publicadas na rede e gamificação. Os resultados apontam para um cenário no qual as pessoas não apenas elegem quais mídias consumir, mas personalizam o uso das ferramentas disponíveis, de forma a conferir-lhe utilidade única e individualizada.