Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos-Prezoto, Helba Helena
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Orientador(a): |
Prezoto, Fábio
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Banca de defesa: |
Alves, Luis Henrique Soares
,
Castro, Mariana Monteiro de
,
Barbosa, Bruno Corrêa
,
Novato, Tatiane Pinheiro Lopes
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14082
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Resumo: |
A formiga lava-pés Solenopsis saevissima é nativa do Brasil, sendo sua distribuição comum na região sudeste do país, e apesar disso poucos são os estudos que se atentem a história natural, ao comportamento e a meios de controle mais naturais. Assim, o presente trabalho objetivou compreender o comportamento de revoadas das formas reprodutoras, verificar a ocorrência de estratégias reprodutivas em relação ao tipo de fundação, descrever os comportamentos de rainhas e operárias na fase inicial das colônias e verificar a eficácia de métodos de controle tendo como base compostos bioativos de origem vegetal. Foram acompanhados voos nupciais ocorridos em diferentes colônias, os quais foram mais abundantes na estação chuvosa e quente. A revoada esta relacionada com fatores climáticos, com um período de estiagem seguido por precipitação. A temperatura e a umidade do ar em condições favoráveis estimulam as revoadas pela manhã. As operárias participam do processo, protegendo os reprodutores e abrindo os orifícios para saírem. Os voos são monossexuais, em que os machos saem primeiro e os alados escalam pontos elevados para decolagem. Ao final do evento as rainhas fecundadas caem ao chão, e iniciam a busca de locais adequados para nidificação. Para avaliar a diversidade na estratégia de fundação, as rainhas em revoadas, foram coletadas e mantidas em grupos de haplometrose e de pleometrose, em condições laboratoriais. As associações obtiveram sucesso reprodutivo, e a maior porcentagem de sucesso foi registrada para cinco rainhas, além disso, este foi o grupo que alcançou primeiro a pós-emergência, gerou maior número de operárias e as rainhas tiveram maior taxa de sobrevivência. Quanto ao período de desenvolvimento do ciclo biológico, a mortalidade das rainhas foi maior no início da fundação, antes e durante a oviposição e na pós-emergência. Através de um etograma, pode se verificar que os atos comportamentais das rainhas sofrem alterações de acordo com os diferentes períodos do ciclo da colônia, e que no início estão direcionados a comportamentos de exploração e interação com o ambiente, e a partir do surgimento dos primeiros ovos a interação com a prole fica mais intensa. Na pós-emergência as operárias passam a atuar ativamente na proteção dos imaturos. Para o controle foram testadas quatro substâncias biocidas em diferentes concentrações. Após 24 horas de exposição de operárias aos compostos, houve mortalidade de 100% a partir das concentrações de 0,5 e 0,75mg/ml para timol e carvacrol e de 2,5 e 10 mg/ml para eugenol e (E)-cinamaldeído, respectivamente, o que mostra a eficácia formicida destes, destacando o timol e o carvacrol. |