Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Baptista, Eduardo
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Orientador(a): |
Marocolo Júnior, Moacir
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Banca de defesa: |
Bara Filho, Mauricio Gattás
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Hohl, Rodrigo
,
Mota, Gustavo Ribeiro da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação Física
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Departamento: |
Faculdade de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10271
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Resumo: |
A influência da luz no organismo dos seres humanos está diretamente ligada aos processos visuais, neuro comportamentais e neuro biológicos, sendo suas faixas de ondas de comprimento captadas por estruturas especializadas no interior do olho e transmitidas para o núcleo supraquiasmático, responsável pela sincronização circadiana. Tais estímulos luminosos são interpretados e retransmitidos para a glândula pineal, que dessa forma produz o hormônio melatonina, responsável pela modulação do padrão de sono e vigília. Vários estudos já demonstraram os benefícios da estimulação da exposição à luz no tratamento da depressão e ansiedade, nas alterações da temperatura corporal, na frequência cardíaca e na produção de melatonina e consequentemente nas alterações do estado de alerta e no perfil cognitivo. Porém pouco se conhece sobre os efeitos da utilização de óculos de filtros de proteção de ondas de comprimento médio e grande, durante a exposição a um padrão de iluminação, sob os parâmetros biológicos e comportamentais de atletas juvenis de vôlei. Assim o objetivo desse trabalho, foi analisar o efeito da utilização de óculos com filtros, sob um padrão de luz artificial, no desempenho de jogadores de voleibol juvenil, mensurar o desempenho cognitivo através de um teste de Vigilância Psicomotora e aferir o hormônio melatonina e a inter-relação entre tarefas cognitivas e motoras. Quinze jogadores de voleibol juvenil (15,1±1,5 anos; 180,9±11,5 cm; 76,6± 13,9 kg; 23,4 ± 3,9 Kg/m2), com horário habitual de acordar às 6:30 horas e de dormir às 22:40 horas, se submeteram voluntariamente e de maneira randomizada durante o período noturno, estimulação a um padrão de iluminação com utilização de óculos com filtro de onda de comprimento e sem filtro. A qualidade subjetiva do sono, cronotipologia e estado de recuperação foram verificados antes dos testes. Em cada sessão, os atletas foram submetidos a um processo de escuridão total, para subsequentemente realização da exposição à luz. A coleta da melatonina salivar foi realizada dez minutos após escuridão total e posteriormente trinta minutos de exposição à luz. Após esses processos os atletas eram averiguados quanto ao estado de atenção subjetivo e passavam por um teste de desempenho cognitivo e físico. Os resultados demonstraram que a estimulação com óculos sem filtro promoveu uma redução aguda da melatonina salivar, melhora no teste cognitivo e de desempenho físico. O estado de alerta subjetivo tendeu a uma melhora quando os atletas utilizaram óculos com filtros de proteção. Diante dos resultados obtidos, concluímos que os óculos com filtro de proteção não influenciaram no desempenho físico e cognitivo e na redução da melatonina salivar. |