Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Victor Hugo de
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Orientador(a): |
Bara Filho, Maurício Gattás
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Banca de defesa: |
Moreira, Alexandre
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Costa, Varley Teoldo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação Física
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Departamento: |
Faculdade de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1897
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Resumo: |
A intensificação da carga de treinamento é uma estratégia utilizada em momentos da periodização, entretanto, poucos estudos fazem essa abordagem no voleibol, modalidade esportiva de característica peculiar, com um calendário esportivo também peculiar, necessitado assim conhecer o comportamento da carga de treinamento durante um período de treinamento nessa modalidade utilizando variáveis de simples e fácil aplicação. Desse modo, essa dissertação objetivou: Analisar o comportamento de marcadores da carga de treinamento em um grupo com atletas de voleibol submetidos a cargas de treinamento intensificadas e em um grupo submetido a cargas de treinamento sem intensificação; e Analisar e descrever o comportamento da carga de treinamento e da recuperação ao longo de um período de treinamento no voleibol. A princípio, atletas de voleibol do sexo masculino, foram divididos em 2 grupos, um submetido a treinamento intensificado (IT) com 8 atletas (23,37 ± 2,94 anos) e um, à treinamento com cargas normais (NT) com 8 atletas (19,75 ± 1,48 anos). O Questionário de Estresse e Recuperação para atletas (RESTQ-Sport), Creatina quinase (CK) o teste de Impulsão vertical (IV) foram avaliados, no primeiro, no 12º e no 26º dias de treinamento. A TQR (escala de qualidade total de recuperação) foi aplicada no primeiro e ultimo dia de treinamento de cada microciclo. A carga de treinamento quantificada através do método PSE da sessão mostrou que no grupo IT a carga de treinamento esteve aumentada nos dois primeiros microciclos, diminuiu nos 2 microciclos posteriores, foi maior no primeiro período de treinamento e foi maior que a carga de treinamento apresentada pelo grupo NT, grupo em que a carga não apresentou modificações. A IV e o RESTQ-Sport não se modificaram. A CK esteve aumentada no 12º dia em ambos os grupos, sendo maior no grupo IT, com retorno de seus valores ao estado inicial após o segundo período no grupo IT. A TQR no grupo IT, apresentou valores mais baixos que o grupo NT, bem como nos dois primeiros microciclos. Posteriormente, 12 atletas de voleibol do sexo masculino, com média de idade de 23,50 ± 3,39 anos, foram monitorados durante 22 semanas de treinamento através do método PSE da sessão e da escala TQR. Foram calculadas a carga de treinamento semanal total, monotonia e strain. A carga de treinamento semanal total (p<0,01), a monotonia (p<0,01) e o strain (p<0,01), foram significativamente diferentes ao longo das 22 semanas analisadas, mostrando um comportamento oscilatório. A recuperação não 6 se modificou ao longo das 22 semanas. Conclui-se que, o grupo submetido à intensificação da carga de treinamento não modificou o desempenho, entretanto apresentou maior dano muscular, maior estresse e menor estado de recuperação que o grupo que não sofreu intensificação, no qual, também não modificou o desempenho. Também, que a carga de treinamento apresentou um caráter oscilatório ao longo das semanas, com progressão de seus valores, intercalando períodos de altas e baixas cargas de treinamento e a recuperação mostrou-se regular ao longo desse mesmo período. |