Saberes para ensinar geometria: manuais didáticos para ensinar matemática na década de 1930

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cruz, Evellin Sena lattes
Orientador(a): Oliveira, Maria Cristina Araújo de lattes
Banca de defesa: Bertini, Luciane de Fátima lattes, Matos, José Manuel Leonardo de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação Matemática
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00162
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13185
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo investigar a presença dos saberes envolvidos na prática dos professores das séries iniciais na década de 1930. Por meio da análise de manuais didáticos para professores do ensino primário, buscamos responder à seguinte questão: quais saberes para ensinar geometria estiveram sistematizados em manuais didáticos direcionados aos professores do ensino primário na década de 1930? Para a discussão teórico-metodológica, nos fundamentamos na História Cultural e na teorização sobre saberes a ensinar e para ensinar. Foram analisados quatro manuais didáticos da década de 1930, sendo dois manuais publicados pelo mesmo autor, Miguel Milano, um de autoria de Miguel Aguayo e um manual escrito pela espanhola Margaritha Comas. Em conclusão, os saberes para ensinar geometria identificados priorizavam o estudo das formas geométricas e das medidas, sobretudo pela observação, mas também por meio de experimentação e exploração de situações cotidianas, partindo do tridimensional e indo para o bidimensional. Diante disso, o produto educacional decorrente desta dissertação consiste numa proposta de minicurso intitulado “Ensino de geometria: uma análise do passado para refletir sobre o presente”. A proposta é confrontar, em termos de permanências (ou heranças), atividades para o ensino de geometria propostas em tempos escolanovistas e na atualidade.