Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Dias, Danielle Rezende Berbert
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Orientador(a): |
Domingues, Beatriz Helena
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Banca de defesa: |
Gonzáles, Rafael Ruiz
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Barata, Alexandre Mansur
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2952
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Resumo: |
A educação em todo o Império Português passou por uma importante mudança ao longo do século XVIII. Anteriormente de dedicação apenas por parte dos jesuítas, passa a ser foco da atenção da Coroa a partir de meados do século. Os ventos iluministas não deixaram de soprar nas terras ibéricas e inspiraram mudanças em diversos aspectos do governo português, a educação foi um deles. A grande figura desse momento foi o ministro de D. José I, o Marquês de Pombal que levou a cabo as modificações planejadas. A começar pela reforma dos estudos secundários, ocorrida em 1759, e completada em 1772 com a reforma do ensino elementar. Constituí-se em umas das primeiras tentativas de organizar um sistema de ensino elementar em toda a Europa. As medidas visavam: criar um sistema de instrução pública nacional, com uma rede de escolas que abrangesse todo o Reino; estabelecer um imposto para financiar a educação, tornando-a gratuita; a converter os mestres em funcionários do Estado, nomeados e dirigidos pelo poder central; e ter toda a estrutura escolar administrada pelo estado. Contudo, a distância entre os planos e a realização deles foi grande. Quando tal sistema passa a ser implantado nas mais distantes regiões do império, como em Minas Gerais, ele se molda de acordo com as especificidades locais. Os poderes locais assumiram mais autoridade do que o esperado, mas eram fundamentais para que aulas pudessem ser abertas. Essas, longe de constituírem uma rede escolar, foram insuficientes e funcionavam de modo irregular. O Subsidio Literário não serviu para seu fim primeiro, não custeou a educação e, portanto, não pagou o ordenado dos professores régios. Desse modo aqueles que queriam se instruir, e aqueles que desejavam educar precisaram tomar diferentes estratégias para atingir tal objetivo, ainda que recorrendo às aulas régias. |