Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Saço, Luana Carla
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Orientador(a): |
Pinto, Priscila de Faria
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Banca de defesa: |
Couto, Flávia Fernanda Búbula
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Pereira Júnior, Olavo dos Santos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
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Departamento: |
Faculdade de Farmácia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3116
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Resumo: |
A esquistossomíase é considerada uma das doenças tropicais negligenciada mais significativa no mundo. Sendo que a presença de apenas um medicamento para o tratamento da infecção leva a busca por novos compostos esquistossomicidas, utilizando os produtos naturais como uma das principais fontes destas novas moléculas. Neste sentido, a lignana Arctiina extraída da espécie Arctium lappa, cujas funções anti-inflamatórias e antiproliferativas já foram descritas na literatura, se tornou alvo do nosso estudo. O nosso propósito foi pesquisar a sua ação esquistossomicida através de testes in vitro e em modelo murino. A substância foi utilizada nas concentrações de 30, 60, 120 e 240 µg/mL nos ensaios in vitro. Após o período de incubação, em nenhuma das concentrações, a molécula foi capaz de promover modificação na viabilidade do parasito em cultura quando comparado ao grupo controle. Após a administração por via intraperitoneal, para verificar a presença da substância no plasma murino, foi realizada uma análise cromatográfica. A análise da amostra de arctiina pura, diluída em metanol, e diluída em plasma murino não tratado mostrou um pico no cromatograma medido a 254 nm, com retenção de 5 minutos. A amostra de plasma animal coletada após uma hora de tratamento com arctiina, sob as mesmas condições experimentais, revelou um pico semelhante ao da amostra pura, confirmando que a arctiina está disponível no plasma após administração. Os testes in vivo, foram realizados em camundongos fêmeas da linhagem Swiis que receberam por via intraperitoneal duas dosagens de arctiina (50 mg/kg), sendo a primeira administrada 20 dias após a infecção e a segunda após duas semanas. Nos parâmetros analisados: peso hepático, leucometria global, redução da carga parasitária e alteração no oograma, não foi verificado nenhuma alteração significativa em relação aos parâmetros encontrados no grupo controle infectado, tratado com praziquantel (200 mg/kg) e Dimetilsulfóxido (0,5%). O resultado mais promissor foi uma redução das médias das áreas dos granulomas, a administração da arctiina provocou uma redução em torno de 20% em comparação com o controle infectado. Mais estudos devem ser realizados a fim de verificar o possível mecanismo de atuação sobre os componentes inflamatórios presentes na formação do granuloma. |