Sonoridade eletrônica, arte tecnocientífica e gênero: uma abordagem teórico-prática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rubini, Tiago Pinheiro Lima lattes
Orientador(a): Nunes, Raquel Rennó lattes
Banca de defesa: Palombini, Carlos lattes, Preciosa, Rosane lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes
Departamento: IAD – Instituto de Artes e Design
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2589
Resumo: O presente trabalho é uma incursão teórica e prática na arte sonora, mais especificamente na sonoridade eletrônica. Começamos a discussão pelo viés da musicologia e como ela foi afetada pelos estudos de gênero, desde perspectivas feministas até o pós-colonialismo, o transfeminismo, a Teoria Queer, questões de interseccionalidade, etc. . Analisamos obras e trajetórias de mulheres pioneiras da música eletrônica e discutimos o funk carioca e o noise como práticas de ativismo. Na intenção de averiguar mais formas de ativismo artístico, falamos sobre a produção de artistas que trabalham com a tecnociência como plataforma. Ao tratar de ciência e tecnologia, trazemos à tona conceitos da sociologia da ciência e da filosofia contemporânea, e comentamos vida e obra de cientistas pioneiras e pioneiros. Também discutimos alguns dos preceitos da cultura do código aberto, que se alastrou da informática telemática a práticas como o circuit bending e a arte tecnocientífica. A fim de reconhecermos a nossa produção como uma prática de código aberto, detalhamos no último capítulo alguns dos projetos práticos desenvolvidos durante o mestrado com o objetivo de torná-los reprodutíveis por outras pessoas.