Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Marinho, Helen Silva
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Orientador(a): |
Lopes, Maria Cristina Andreolli
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Banca de defesa: |
Menezes Sobrinho, Ismael Lima
,
Fujimoto, Milton Massumi
,
Coelho, Luiz Felipe de Souza
,
Melo, Wilson de Souza
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Física
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Departamento: |
ICE – Instituto de Ciências Exatas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4911
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Resumo: |
Neste trabalho foram realizadas medidas de Seção de Choque Diferencial Elástica (SCDE) para o espalhamento de elétrons de baixa energia por moléculas poliatômicas, utilizando uma nova versão do Método de Fluxo Relativo (MFR) associado a uma fenda acoplada a um tubo móvel como fonte de gás. Tal técnica foi desenvolvida por M. A. Khakoo et al. Neste novo MFR, as SCDEs são obtidas sem nenhum conhecimento prévio do diâmetro molecular cinético dos gases estudados. Esta modificação permite que o novo MFR seja mais preciso e rápido do que o MFR convencional e também capaz ser aplicado a uma série de compostos que não eram possíveis de serem estudados anteriormente. As medidas da SCDE foram obtidas para as moléculas dos álcoois metanol, etanol, n-propanol e n-butanol, cujos diâmetros cinéticos não são conhecidos na literatura, gerando dados inéditos sobre estes alvos. A região energética trabalhada foi entre 1 e 100 eV e os ângulos de espalhamento entre 5 e 130°. Medidas adicionais de SCDE foram obtidas para as moléculas de H2 e N2 a fim ratificar o novo MFR utilizado. Os dados dessas duas moléculas mostraram-se em ótima concordância com dados da literatura, tanto teóricos quanto experimentais, evidenciando a excelência da nova técnica e o desempenho do espectrômetro. Em um teste adicional para o MFR, medidas de SCDE para o vapor de água também foram registradas. Porém, as medidas encontradas se mostraram em grande desacordo quantitativo com experimentos realizados no passado, que utilizaram o MFR convencional. Esta discrepância encontrada levou ao questionamento das medidas de SCDE da água publicadas anteriormente na literatura, sugerindo à comunidade científica que dados de SCDE para moléculas da água fossem revisados, uma vez que o diâmetro cinético encontrado por estes experimentos realizados se mostraram substancialmente maiores (1,8 vezes) àqueles utilizados para medidas anteriormente publicadas. |