Exchange-Bias em nanoestruturas magnéticas usando o modelo de Heisenberg Anisotrópico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Evandro Bastos dos lattes
Orientador(a): Coura, Pablo Zimmermann lattes
Banca de defesa: Costa, Bismarck Vaz da lattes, Sato, Fernando lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Física
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8945
Resumo: Nas últimas décadas, muitas pesquisas em filmes finos magnéticos foram impulsionadas por várias propriedades interessantes relacionados com interfaces que envolvem os materiais magnéticos. A chave para a compreensão dessas estruturas magnéticas é o conhecimento sobre as energias básicas envolvidas. Há três conceitos básicos de energia: energias dipolar, de troca e anisotropia. O primeiro controla a ordenação magnética, o segundo controla a forma das estruturas magnéticas e este último controla a orientação preferencial. Ambas são descrições fenomenológicas de correlações fundamentais e energias associadas com a estrutura eletrônica e cristalina dos materiais. Um dos efeitos mais importantes estudados é o estudo sobre o Exchange-Bias (EB), descoberto em 1956. O efeito EB ocorre devido ao acoplamento de troca entre camadas ferromagnéticas (FM) e antiferromagnéticas (AFM). Sua característica básica é o desvio horizontal do ciclo de histerese. Várias propriedades interessantes são obtidos a partir do ciclo de histerese como a magnetização remanescente, que é uma magnetização residual no material quando o campo de alinhamento é reduzido a zero, o campo coercivo necessário para cancelar a magnetização residual e o campo de saturação, que é o campo necessário para forçar todos os momentos magnéticos da amostra a apontar na direção do campo externo. Nos vários modelos apresentados, pode-se prever que o campo de Exchange-Bias depende fortemente dos valores de Jint , mas esses valores para o campo de Exchange-Bias são muitas ordens de grandeza maior do que os resultados experimentais. Neste trabalho apresentamos um estudo do comportamento magnético de uma camada FM colocada sobre a face (100) de um substrato AFM descompensado, ambos com uma estrutura de BCC. Para estudar esses efeitos realizamos simulações de dinâmica de spins.