7 de Abril: usos políticos e representações na Regência (1831 - 1840)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fernandes, Gabriela da Silva Ramos lattes
Orientador(a): Martins, Maria Fernanda Vieira lattes
Banca de defesa: Barata, Alexandre Mansur lattes, Andrade, Marcos Ferreira de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2297
Resumo: O presente trabalho busca compreender a abdicação de d. Pedro I e as formas como foi percebida e utilizada ao longo da Regência, 1831 - 1840. Para tanto, utilizamos como fontes alguns dos principais periódicos que circularam na corte do Rio de Janeiro; Aurora Fluminense, O Sete d’Abril, O Caramuru, O Verdadeiro Caramuru e O Exaltado. Percebemos que o 7 de Abril marcava o início de um novo tempo em que o poder não estava mais concentrado no imperador, o que deu margens para o surgimento de um ambiente cultural que garantia uma maior liberdade para a manifestação dos posicionamentos políticos. Assim, moderados, exaltados e caramurus colocaram em cena suas representações do 7 de Abril, fosse para legitimar seu poder, para garantir uma maior participação política ou para marcar sua oposição ao governo vigente. Dessa forma, buscamos mostrar que o movimento não era entendido por todos os grupos de uma mesma maneira, que ele podia receber usos políticos diversos e que diferentes representações podiam ser mobilizadas de acordo com quem o interpretava e com quais interesses o fazia.