A remuneração de executivos e o desempenho econômico-financeiro e de mercado das empresas: um estudo das instituições não financeiras listadas na B3
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Administração
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Departamento: |
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00208 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14306 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é investigar como a remuneração dos executivos do Conselho da Administração e da Diretoria impactou o desempenho econômico-financeiro e de mercado das companhias brasileiras não financeiras que compõem a B3, no período de 2010 a 2019. Alterações percebidas nas estruturas das empresas desencadearam uma discussão acerca da profissionalização da gestão das mesmas. Tal discussão encontra suporte teórico na Teoria da Agência, que preconiza que essa profissionalização da gestão dá origem a dois sujeitos: o proprietário, chamado de principal, e o gestor contratado, chamado de agente. Esses dois sujeitos podem gerar conflitos em razão de possuírem interesses diversos. Dessa forma, a Teoria da Agência traz à tona importantes discussões sobre os papéis dos responsáveis pela tomada de decisão e dos mecanismos de monitoramento, como a remuneração, por exemplo. O método utilizado foi uma regressão quantílica com os dados em painel. A amostra constituiu-se de 188 empresas brasileiras não financeiras listadas na B3 cujos dados estavam disponíveis na base de dados Economática e ComDinheir. Concluiu-se que o sistema de remuneração impactou muito mais os indicadores econômico-financeiros do que os indicadores de mercado, sendo a remuneração variável a que mais influenciou. Dentre os indicadores econômico-financeiros, o Retorno sobre Ativos (ROA) foi o mais impactado, quando comparado ao Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE). |