Raízes de um Vendaval: adaptação em quadrinhos de Hilda Furacão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Coelho, Rafael Senra lattes
Orientador(a): Silva , Teresinha Vânia Zimbrão da lattes
Banca de defesa: Pires, André Monteiro Guimarães Dias lattes, Cavalcanti, Carlos Manoel de Hollanda lattes, Silva, Anderson Pires da lattes, Melo Junior, Walter lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1844
Resumo: O presente trabalho envolve uma adaptação de trechos do romance Hilda Furacão, recriados no formato das histórias em quadrinhos. Mais do que se valer de critérios comerciais e didáticos, cada elemento da adaptação tenta prestar contas ao texto original do autor Roberto Drummond. Dessa forma, o trabalho envolve uma simultânea operação em que, por um lado, o processo criativo gera a demanda da análise dos pressupostos do romance, e, por outro lado, as próprias motivações da adaptação em si são desveladas ao longo de todo o estudo. Desde a escolha do tipo de desenho, passando pela diagramação, a narrativa, ou o uso das fontes e letreiramento, nada pretende ser gratuito ou mesmo fruto de mera veleidade autoral. Tentou-se compreender a história dos quadrinhos desde seus primórdios, as práticas ancestrais que criaram seu vocabulário, mas entendendo sempre que essa mídia se consolidou de fato somente na contemporaneidade, a partir do contexto da cultura de massa. E a história desse meio é oportuna para a pesquisa não apenas no aspecto puramente artístico, mas também no âmbito das práticas editoriais, principalmente as que envolvem adaptações de outras mídias para os quadrinhos. Por fim, para entender a transposição de elementos originalmente literários para o suporte sequencial e visual, utilizamos conceitos como o de “arquétipo”, a partir das definições da psicologia analítica de Carl G. Jung.