Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Banhato, Eliane Ferreira Carvalho
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Orientador(a): |
Leite, Isabel Cristina Gonçalves
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Banca de defesa: |
Nascimento, Elizabeth do
,
Argimon, Irani Iracema de Lima
,
Barbosa, Altemir José Gonçalves
,
Guerra, Maximiliano Ribeiro
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2109
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Resumo: |
Na avaliação psicológica, a utilização de instrumentos que contribuam para a detecção e o diagnóstico diferencial de declínios é de alta relevância. A escala Wechsler de Inteligência para Adultos – 3ª edição (WAIS-III) é reconhecida mundialmente como padrão-ouro. No entanto, no público idoso, o tempo de sua aplicação pode ocasionar fadiga, desatenção e desmotivação. Assim, formas abreviadas têm sido propostas e defendidas na literatura especializada. O presente estudo teve o objetivo geral de verificar as evidências de validade de critério de uma forma abreviada da escala, composta por oito subtestes (FA8). Especificamente, objetivou: a) descrever o perfil demográfico; b) caracterizar o desempenho de grupos com e sem declínio cognitivo na FA8; c) comparar o desempenho na FA8 e subtestes entre os idosos que apresentavam a doença crônica hipertensão e os não hipertensos, de acordo com a escolaridade; d) fornecer estimativas de QIs e Índices Fatoriais da escala; e) comparar a classificação qualitativa proposta pelo Manual da WAIS-III com os resultados obtidos a partir dos pontos de corte; f) investigar a associação entre a FA8 e testes de rastreio cognitivo e; g) identificar variáveis preditoras do desempenho cognitivo na FA8. A amostra de conveniência foi composta por 192 indivíduos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos, residentes na comunidade ou em Instituições de Longa Permanência para Idosos da cidade de Juiz de Fora (MG). As entrevistas, compostas por questionário sociodemográfico, de saúde, testes de rastreio cognitivo e a FA8, foram realizadas na residência dos idosos, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e tiveram duração aproximada de 40 minutos. O gênero feminino foi predominante (n = 144; 75%). A média etária foi de 75,87 anos (DP = 9,14) e a de escolaridade foi de 6,40 anos (DP = 4,81). Em relação à situação conjugal, 43,2% (n = 83) da amostra foram constituídos por viúvos e 33,3% (n = 64) eram casados. Sobre o desempenho cognitivo, a média da amostra total na FA8 foi de 107,43 pontos (DP = 29,28). Ao dividir a amostra em grupos com (G1) e sem (G2) declínio cognitivo, verificou-se que a performance na FA8 associou-se positiva e significativamente com a escolaridade. O melhor ponto de corte para a FA8 foi 142. Entre idosos de 60 a 69, de 70 a 79 e de 80 ou mais anos foram 160, 129 e 129 pontos, respectivamente. A FA8 apresentou boa sensibilidade (80,0%) e especificidade (77,3%), com intervalo de confiança de 95%. Os valores preditivos positivo e negativo foram de 77,3% e 80%, respectivamente. O modelo de regressão foi composto pelas variáveis escolaridade, idade e situação conjugal, explicando 49,2% do desempenho cognitivo. A partir dos parâmetros psicométricos aferidos, concluiu-se que a FA8 é relevante na identificação de prejuízo cognitivo de idosos, além de poder ser aplicada com redução de aproximadamente 50% em relação à escala completa. Sugere-se a utilização mais frequente da FA8, tanto na clínica quanto em pesquisas, objetivando um maior refinamento no conhecimento da utilidade dos pontos de corte. |