Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Crislaine Custódia
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Orientador(a): |
Torres, Clarice Cassab
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Banca de defesa: |
Barbosa, Jorge Luiz
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Fonseca, Helena Rizzatti
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16369
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Resumo: |
O ritmo funk foi se alastrando pelas cidades brasileiras a partir da década de 1990 chegando aos interiores e grandes centros, Belo Horizonte ganhou importância na cena do funk nacional, com seu estilo de passinho, como já ocorria em centros como Rio de Janeiro e São Paulo. O presente trabalho trata do processo de apropriação e territorialização da juventude funkeira na cidade de Belo Horizonte. Neste trabalho consideramos o funk como umas das muitas manifestações do Atlântico Negro (Gilroy, 2001), e nas dinâmicas dos bailes e dos encontros realizados por seus ouvintes e praticantes, nascem suas formas de expressão. Em nossa pesquisa assumimos o espaço como socialmente produzido, uma dimensão da sociedade, uma instância social e, portanto, produto e produtor de relações sociais. Nessa perspectiva os símbolos, as práticas e as socializações dos sujeitos jovens funkeiros compõem o espaço. O movimento desses jovens na sua relação com outros sujeitos/atores muda a dinâmica dos espaços que frequentam ou percorrem, que podem ser cíclicos abarcando diversas territorialidades. A dança e a música são os recortes que usamos para trabalhar com esses jovens e, nesse sentido, a dimensão do corpo é uma importante escala na construção dessa pesquisa. Nesse ponto, entendemos que o corpo também é um território e que o corpo negro é limitado em relação ao branco. Como o funk atua na vida desses jovens é um importante marcador para construirmos o perfil dessa juventude funkeira belorizontina que dança o passinho malado pelas ruas de BH, para então sinalizarmos a dimensão dessa sociabilidade e o quanto essa cultura aparece na vida dos jovens que são protagonistas da cena funk da capital de Minas Gerais. Tendo os espaços da Praça da Liberdade, o baixio do Viaduto Santa Tereza e o Centro de Referência da Juventude – CRJ – como os espaços de territorialização, também nos interessa saber quais as formas de apropriação usada por essa juventude e conceituá-las como processo formador e sociabilizador. |