Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Faria, Rosane Costa
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Orientador(a): |
Campos, Estela Márcia Saraiva
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Banca de defesa: |
Silva, Girlene Alves da
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Favoreto, Cesar Augusto Orazem
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2096
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Resumo: |
Na Estratégia Saúde da Família, as equipes devem organizar o atendimento aos usuários ofertando serviços, tanto aos grupos prioritários quanto à demanda espontânea, garantindo aos usuários uma assistência integral por meio de práticas humanizadas. Estes pressupostos serviram de base à presente pesquisa que teve como objetivo avaliar o atendimento à demanda espontânea e os fatores que influenciam esse atendimento nos serviços de Saúde da Família. Para isso, realizouse uma pesquisa qualitativa com os profissionais das equipes em duas Unidades de Atendimento Primário em Saúde (UAPS) de Juiz de Fora. A coleta de dados foi feita através de grupos focais. A análise das falas por meio de análise temática do conteúdo resultou em duas categorias de análise: Organização da Demanda Espontânea e Fatores que Influenciam a Demanda Espontânea. De forma complementar, foram analisados também documentos da Secretaria Municipal de Saúde. Os resultados mostram que a organização do atendimento aos usuários, ao definir critérios para marcação de consultas, cria obstáculos ao acesso. O acolhimento é uma prática que tem sido incorporada pelos profissionais, mas visando, principalmente, orientar o fluxo de usuários e organizar a demanda para o médico. O excesso de demanda leva a uma sobrecarga de trabalho para o médico dificultando o atendimento às queixas agudas. O atendimento à demanda expressa uma dicotomia percebida, também, na visão dos profissionais: enquanto a demanda espontânea é considerada como assistencial, curativa, orientada para a dimensão biológica das necessidades de saúde e pelo atendimento do médico, a demanda programática, ao contrário, é entendida como um conjunto de ações de promoção e prevenção. Conclui-se que tanto a forma de organizar o atendimento quanto as visões dos profissionais criam obstáculos à integralidade na assistência na ESF e que é necessário oferecer às equipes de SF tanto infraestrutura quanto novos instrumentos de abordagem da demanda. |