Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Lídia Reis
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Sartes, Laisa Marcorela Andreoli
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Lourenço, Lélio Moura
,
Colugnati, Fernando Antonio Basile
,
Baptista, Makilim Nunes
,
Szupszynski, Karen Priscila Del Rio
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11472
|
Resumo: |
Introdução: Os avanços em pesquisa têm contribuído cada vez mais para aumentar o conhecimento sobre os transtornos relacionados ao uso de substâncias psicoativas (SPAs). A avaliação de um usuário de substâncias é bastante complexa, pois, além da investigação do uso específico da droga, torna-se primordial a investigação global de diversas áreas da vida do indivíduo que podem estar afetadas em função desse consumo. O Addiction Severity Index (ASI) é um instrumento que permite avaliar informações sobre vários aspectos da vida de pessoas com problemas associados ao uso de álcool e outras drogas, como problemas médicos, no emprego, nos aspectos legais, sociofamiliares, psiquiátricos, além do uso de álcool e de outras drogas. Atualmente esse instrumento encontra-se na sexta versão, mas permanece com alguns problemas em seu uso para pesquisa. Objetivos: Os objetivos deste trabalho envolveram dois estudos: 1) desenvolver uma revisão sistemática da literatura dos estudos que avaliaram as propriedades psicométricas do ASI; 2) avaliar novas evidências de validade e fidedignidade da versão brasileira reduzida do Addiction Severity Index Light (ASI6 Light). Método: Para a revisão, foram coletados os dados bibliométricos e realizada análise de conteúdo categorial temática. O segundo estudo envolveu a realização do processo de validação do ASI6 Light, o qual foi submetido à análise de evidências de validade baseadas nas relações com variáveis externas, avaliação das diferenças das médias intravaliadores, além do cálculo do Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e a análise da independência das dimensões no ASI6 Light. Resultados: Os resultados da revisão mostraram que a quinta e a sexta versão do ASI apresentaram boas propriedades psicométricas, embora algumas áreas, como por exemplo, a área “familiar”, apresentaram algumas limitações quanto à confiabilidade e a consistência interna. A maioria dos estudos mostra uma correlação moderada entre os escores sumários do ASI e outros instrumentos, não sendo uniformemente alta. As análises apoiaram a multidimensionalidade do ASI. No segundo estudo, os resultados mostraram que de maneira geral, as evidências de validade baseadas nas relações com variáveis externas foram boas. A correlação entre o DSM-5 e as áreas “álcool” e “drogas” foram altas (r = 0,77, ambas). Em relação à confiabilidade e reprodutibilidade do ASI6 Light, os coeficientes de correlação intraclasse (CCI) variaram entre 0,73 a 0,98. A análise da independência de dimensões do ASI6 Light mostrou correlações fracas entre os seis escores. Discussão: Apesar das limitações, o ASI tem auxiliado clínicos e pesquisadores, contribuindo para a elaboração de um plano terapêutico, determinando as prioridades clínicas, bem como o manejo dessas. A versão reduzida tornou-se um instrumento de fácil manejo e de rápida aplicação, contendo os itens que melhor avaliam a gravidade de problemas com substâncias e dos problemas associados nas diversas áreas. As áreas “álcool” e “drogas” apresentaram boas evidências de validade com o DSM-5. O ASI6 Light apresentou-se como um instrumento estável e reprodutível. |