Impacto da obesidade sarcopênica na mortalidade e no início da terapia dialítica em pacientes com doença renal crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Dílmerson de lattes
Orientador(a): Reboredo, Maycon de Moura lattes
Banca de defesa: Ezequiel, Danielle Guedes Andrade lattes, Franco, Marcia Regina Gianotti lattes, Silva, Sérgio Gomes da lattes, Massahud, Anderson Ranieri lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16806
Resumo: A ocorrência concomitante da obesidade e sarcopenia vem chamando a atenção de pesquisadores ao redor do mundo em diferentes populações, e na doença renal crônica não é diferente. Associado à grande preocupação com o fato de que, de forma concorrente à senescência, ocorre o aumento da gordura visceral e a redução da massa muscular esquelética, desencadeando uma serie de consequências nocivas à saúde associadas a alterações fisiopatológicas, não há, na literatura, consenso sobre o diagnóstico e ou tratamento da obesidade sarcopênica em pacientes com doença renal crônica. Nesse sentido, o presente estudo buscou avaliar o impacto da obesidade sarcopênica na doença renal crônica pré-dialítica nos desfechos óbito e terapia renal substitutiva. Após a análise dos dados obtidos na amostra, foi possível constatar alta incidência de mortalidade entre a população estudada (39% da amostra). Analisando a amostra dicotomizada em indivíduos com e sem obesidade sarcopênica, foi ainda possível constatar diferença no perfil lipídico, nas variáveis VLDL (p= 0,043) e Glicose (p= 0,045) Através do tratamento e robusta análise dos dados excluindo possíveis confundidores, ficou evidente direta associação entre a progressão da doença renal crônica e baixa força muscular esquelética dos pacientes avaliados, p= 0,003 para óbito e p= 0,029 para encaminhamento à terapia renal substitutiva