Utilização do silenciamento gênico e nanotecnologia para o controle do mofo branco e da podridão negra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Maximiano, Mariana Rocha lattes
Orientador(a): Franco, Octávio Luiz lattes
Banca de defesa: Santos, Marcelo de Oliveira, Lacorte, Cristiano Castro, Ramada, Marcelo Henrique Soller, Goliatt, Priscila Capriles Vanessa Zaballa
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11236
Resumo: Brassica oleracea consiste em uma cultura de grande importância econômica e alimentícia, sendo a brássica mais cultivada no Brasil. Dentre as doenças que afetam esta cultura destacam-se a podridão negra e o mofo branco. Neste trabalho foram desenvolvidas estratégias para o controle dessas doenças utilizando silenciamento gênico associado ou não a nanoestruturas. Para o controle da podridão negra foi realizada a avaliação da expressão de genes envolvidos na patogenicidade de Xcc em sistema in vitro e in vivo. Foi observado que a presença de extrato vegetal no sistema in vitro resultou em um perfil de expressão similar ao in vivo, sendo eficaz no estudo de mecanismos de patogenicidade em Xanthomonas. Cinco dos genes avaliados foram selecionados como alvos para o silenciamento gênico. Para avaliar a ocorrência do silenciamento de genes de Xanthomonas por HIGS, bactérias foram transformadas com o gene uidA e inoculadas em plantas transgênicas capazes de silenciar esse gene. Os resultados indicaram a ocorrência do silenciamento gênico nas bactérias. Visando obter um método para o carreamento de ácidos nucleicos para a célula bacteriana, foi desenvolvida uma nanoestrutura avaliada em Escherichia coli. O vetor pPM7g contendo o gene gfp foi complexado com lipossomos. Os ensaios mostraram que houve carreamento de ácidos nucleicos ao interior da célula bacteriana por meio das nanoestruturas desenvolvidas. A metodologia de HIGS também foi utilizada para o controle do mofo branco. Foram selecionados três genes efetores como alvos para o silenciamento gênico. Plantas de Arabidopsis thaliana foram transformadas e foram obtidas três linhagens transgênicas para cada gene. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que as estratégias utilizadas tem grande potencial para o controle de fitopatógenos, podendo gerar produtos biotecnológicos eficientes no controle de doenças em plantas.