Exercício resistido de alta intensidade e suplementação de produto natural atenuam biomarcadores de estresse oxidativo e danos musculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, Lucio Marques Vieira lattes
Orientador(a): Brito, Ciro José lattes
Banca de defesa: Santos, Jymmys Lopes dos lattes, Santos, Samuel Bruno dos lattes, Queiroz, Andréia Cristiane Carrenho lattes, Silva, Cristiano Diniz da lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação Física
Departamento: Faculdade de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16735
Resumo: Os exercícios físicos de alta intensidade podem causar estresse oxidativo se não forem devidamente neutralizados por agentes antioxidantes endógenos e ou exógegos, da mesma forma os danos musculares se não tiverem uma recuperação adequada, podendo vim a lesionar os tecidos envolvidos na ação muscular. Diversas plantas medicinais vêm sendo utilizadas como antioxidantes e antinflamatórias. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar o exercício físico resistido de alta intensidade (EFAI) associado ao extrato etanólico (EE) das folhas de Schinus Terebentifholius nos parâmetros oxidativos e danos musculares em ratos Wistar. Metodologia: Os animais foram divididos em 04 grupos (n=10/grupo): 1. Controle (GC) - animais que não realizaram a sessão EFAI e tratados com veículo (água destilada via oral); 2. Exercício agudo (EA) - submetidos a sessão aguda de exercício; 3. Exercício + veículo (EV) - composto por animais que fizeram a sessão e tratados com veículo e 4. Exercício + extrato (EX) animais administrados com EE de Schinus Terebenthifolius (100mg/Kg, via oral) e que fizeram a sessão de exercício. O EE de Schinus Terebenthifolius demonstrou, in vitro, elevada atividade antioxidante (13,88 ± 0,36 μg/mL). Antes do período experimental, foi mensurado o lactato nos momentos pré e pós dos grupos EA (p<0,0001) e EX (p<0,0001). Após a sessão aguda, foram avaliados: estresse oxidativo {malondialdeído (MDA), grupos sulfidrila (SH) e redução férrica antioxidante (FRAP)}, dano muscular (creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH)), alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST). Resultados: Nas análises in vivo houveram diferenças significaticas do grupo EX comparado aos EA e EV, respectivamente: hepático (MDA: p<0,0001 e SH: p=0,0033, em ambos; FRAP: p=0,0011 e p=0,0047), muscular (MDA, SH e FRAP: p<0,0001, em ambos; CK: p=0.0001 e p<0,0001; LDH: p<0,0001, em ambos), níveis séricos (MDA: p=0,0003 e p=0,0012; SH: p=0,0056 e p=0,0200; FRAP: p=0,0017 e p=0,0165). Não houve diferença significativa nos marcadores ALT e AST. Conclusão: Conclui-se que o EE de Schinus Terebenthifolius associado ao EFAI atenuou os danos oxidativos e musculares em ratos.