Análise dos comportamentos de segurança em ansiosos sociais submetidos à terapia cognitivo comportamental de grupo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carpanez, Thársia Girardi lattes
Orientador(a): Lourenço, Lélio Moura lattes
Banca de defesa: Castañon, Gustavo Arja, Lopes, Rodrigo da Cunha Teixeira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10060
Resumo: O transtorno de ansiedade social, também chamado de fobia social, é definido como medo ou ansiedade excessivos e evasão de interações sociais e situações que envolvem a possibilidade de ser avaliado. Fóbicos sociais frequentemente lançam mão de comportamentos de segurança para prevenir a ocorrência de uma ameaça central ou para restaurar a sensação de segurança em um contexto específico de ameaça em potencial. A terapia cognitiva comportamental de grupo tem demonstrado considerável eficácia, além de ser menos custosa financeiramente que outros métodos. Destarte, a presente pesquisa teve por objetivo avaliar as alterações nos escores dos comportamentos de segurança após a ocorrência de intervenção psicoterápica cognitivo comportamental de grupo. Para tal, foi desenvolvido um ensaio clínico não randomizado composto por 4 fases. Na primeira e terceira fase foram aplicados instrumentos para avaliar graus de ansiedade e ansiedade social (BAI e Escala Liebowitz), depressão (BDI) e os comportamentos de segurança (ECSAS) utilizados pelos participantes alocados no grupo de intervenção. Já na segunda fase, desenvolveu-se a intervenção e os desistentes foram automaticamente alocados no Grupo Controle. Assim, na quarta fase do projeto tais pessoas responderam aos instrumentos da pesquisa, configurando os pós-testes. A amostra da pesquisa foi composta por 86 adultos, sendo 78 participantes do grupo de intervenção e 8 participantes do grupo controle. Os dados obtidos foram analisados e tabulados por meio do pacote estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Pode-se constatar que a intervenção foi efetiva na diminuição dos sintomas trazendo melhor qualidade de vida e performance social.