Avaliação do padrão de consumo de bens e serviços de saúde: uma abordagem de equilíbrio geral computável para a economia brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Motta, Glaucia Possas da lattes
Orientador(a): Perobelli, Fernando Salgueiro lattes
Banca de defesa: Noronha, Kenya Valeria Micaela de Souza lattes, Almeida, Eduardo Simões de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2095
Resumo: A população brasileira vem sofrendo, nas últimas décadas, transições decorrentes de mudanças nos níveis de mortalidade e fecundidade, o que pode ser atribuído a melhorias nas condições de vida, devido a avanços econômicos, ambientais, assim como na saúde pública e medicina. Uma das implicações desse processo é o aumento da expectativa de vida, que reflete diretamente no padrão de consumo dos indivíduos. Neste contexto, a presente dissertação teve por objetivo principal analisar o impacto de alterações nas preferências das famílias em direção a bens e serviços de saúde, e consequentemente, do consumo desses bens e serviços sobre a produção setorial, indicadores macroeconômicos, como PIB, Emprego, Saldo Comercial Externo, Investimento e Bem Estar, diante desse novo cenário de transição demográfica. Para tanto, utilizou-se um modelo de Equilíbrio Geral Computável, calibrado com dados da Matriz Insumo-Produto para o Brasil e das Contas Nacionais em Saúde, relativos ao ano de 2005. Destacam-se os seguintes resultados: i) para sustentar o aumento do consumo de bens saúde, o PIB deve ser mais elevado em relação ao cenário base; ii) para consumir mais saúde os agentes reduziriam o consumo de todos os outros tipos de produtos; e iii) a análise de bem estar para a saúde mostra que mudanças das preferências e dos preços em direção a esses bens implicam em uma elevação na renda para compensar o consumidor pelas variações de preços, ou seja, ele precisará de uma renda mais elevada para consumir mais saúde.