Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, José Fernando Pereira
 |
Orientador(a): |
Figueiredo, André Avarese de
 |
Banca de defesa: |
Figueiredo, André Avarese de
,
Pinto, Murilo Spinelli
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
|
Departamento: |
Faculdade de Medicina
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2077
|
Resumo: |
Introdução: A doença renal crônica é uma síndrome clínica frequentemente associada à diversas comorbidades, sendo a doença cardiovascular sua principal causa de mortalidade e a aterosclerose uma condição presente na maioria dos pacientes. A disfunção sexual é complicação com alta prevalência nestes pacientes, tendo na disfunção erétil sua principal causa de queda de qualidade de vida, via comum dos processos ateroscleróticos. Objetivo: Avaliar a prevalência de disfunção erétil em pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento conservador e correlacionar sua presença com fatores de risco cardiovascular e metabólico e avaliar se a doença renal crônica é fator de risco independente para disfunção erétil. Pacientes e Métodos: Avaliou-se 81 pacientes com idade média de 61,7+ 11,6 anos (extremos de 21 e 84 anos), acompanhados regularmente em ambulatório de nefrologia com caracterização da presença de comorbidades, hábitos e medicação em uso e aplicação do questionário específico (International Index of Erectile Function) para o diagnóstico clínico da presença de disfunção erétil. Realizou-se análise bivariada pelo teste do Qui-quadrado e regressão logística para análise do peso relativo das variáveis com significância estatística, sobre a variável desfecho. O nível de significância adotado foi menor ou igual a 0,05. Resultados: A prevalência de disfunção erétil foi de 76,5%. Pela análise multivariada, a presença de diabetes mellitus, seja como causa, seja como comorbidade foi considerada fator de risco para disfunção erétil (razão de chance - RC - 4,05 e intervalo de confiança de 95% - IC 95% - de 1,017 a 25,085), assim como menor tempo de conhecimento da condição de portador de doença renal crônica (tempo de doença menor que 60 meses com RC de 3,5 – IC 95% de 1,40 a 14,489). Conclusão: Concliu-se que a presença de disfunção erétil não apresentou relação estatística com a presença de comorbidades de risco cardiovascular, exceto para diabetes mellitus. Além disso, observou-se que o menor tempo de conhecimento da condição de portador de doença renal crônica foi condição de risco para a prevalência de disfunção erétil, talvez por condições clínico-metabólicas e inflamatórias comuns nesses pacientes. Entretanto, no presente estudo, não foi possível considerar a doença renal crônica como fator de risco independente para disfunção erétil. |