Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Thiago Rodrigues
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Orientador(a): |
Silveira, Emerson José Sena da
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Banca de defesa: |
Lima, Marcelo Ayres Camurça
,
Sogbossi, Hippolyte Brice
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/493
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Resumo: |
Partindo da reflexão sobre a relação da sociedade com a sua religiosidade e a questão da finitude do Homem, esta dissertação aborda as atitudes dos vivos frente à morte. No catolicismo a morte é compreendida como uma passagem de um mundo para outro havendo obrigações entre vivos e mortos, esses últimos se encontrando em um momento de liminaridade. Cabe aos vivos a preparação do ritual de passagem que proporcione a transição tranquila do morto, sua alma deverá seguir em direção ao seu destino final, rumo a outra vida, outra margem. Empiricamente, tal questão será observada a partir da compreensão dos rituais funerários da cidade de Presidente Kubitschek no Vale do Jequitinhonha e da apreciação do Jubileu de São Miguel e Almas no Cemitério do Peixe, ambos em Minas Gerais. Assim, a partir de métodos etnográficos e da realização de entrevistas com base na metodologia de História oral, esta pesquisa busca esclarecer os rituais de passagem presentes numa vivência popular do catolicismo e as possíveis transformações nas atitudes dos Homens diante da morte – essas se referem às relações estabelecidas entre os vivos e destes com os mortos e as almas. Tal elo é constituído antes, durante e após os rituais fúnebres. Verificou-se que o momento da morte se destaca na vivência popular do catolicismo, no qual o rito coletivo tem extrema importância, pois é o elo entre familiares, vizinhos e amigos. Conclui-se que são nesses momentos em que todos estão juntos que fazem com que qualquer ritual coletivo seja um momento de sociabilidade, solidariedade e festa. |